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CULTURA

A obra nunca morre

Da Redação 

É comemorado hoje o aniversário da morte de um gênio. Ludwig van Beethoven, ou simplesmente Beethoven (16 de dezembro de 1770, Bonn, Alemanha – Viena, 26 de março de 1827), é considerado um dos mais importantes e influentes compositores clássicos de todos os tempos. Também é tido com um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras.

Beethoven jamais fora um estudioso profundo da música, assim como outro virtuose musical de estilo e época completamente diferentes, o guitarrista norte-americano Jimi Hendrix. Os talentos indiscutíveis de ambos superaram a ausência da teoria.

Com 21 anos de idade, mudou-se para Viena, onde, a não ser em algumas viagens, permaneceu para o resto da vida. Poucos anos depois sua surdez começara a se manifestar. Ao ver a doença se agravar, mesmo após ter consultado os melhores especialistas da época – em vão –, entrou em depressão, pensando até em se suicidar.

Legado de suas obras

A Sinfonia Nº 5 , Opus 67 foi composta entre 1804 e 1808. Desde a sua estreia no Theater An Der Wien, em Viena, em 22 de dezembro de 1808, a obra adquiriu uma reputação notória, que continua ainda hoje.

Aos 46 anos de idade estava praticamente surdo. Porém, ao contrário do que muitos pensam, Beethoven jamais perdeu a audição por completo.

A sinfonia nº 9 em ré menor, op. 125, Coral, é a última sinfonia completa composta por Ludwig van Beethoven. Completada em 1824, a sinfonia coral, mais conhecida como Nona Sinfonia, é uma das obras mais conhecidas, considerada tanto ícone da música romântica e uma das grandes obras-primas de Beethoven. Na verdade, esta é uma das composições mais populares e mais conhecidas da música clássica, e uma das mais executadas do autor, bem como Sonata ao Luar.

Morte

Há controvérsias sobre a causa da morte de Beethoven, sendo citados: cirrose alcoólica, sífilis, hepatite infecciosa, envenenamento, sarcoidose e doença de Whipple. Amigos e visitantes, antes e após a sua morte, haviam cortado cachos de seus cabelos, alguns dos quais foram preservados e submetidos a análises adicionais, assim como fragmentos do crânio removido durante a exumação em 1862.

Algumas dessas análises têm levado a afirmações controversas de que Beethoven foi acidentalmente levado à morte por envenenamento devido a doses excessivas de chumbo à base de tratamentos administrados sob as instruções do seu médico.

Filme

O Segredo de Beethoven, de 2006, com o ator Ed Harris no papel principal, é um filme que retrata o último ano de vida do grande compositor.

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