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Lente Aberta: um novo cenário cultural

Nos últimos seis anos, na capital goiana uma tradição centenária voltou a ser cultuada e praticada na cidade. Talvez pelo processo de elitização da maioria dos eventos e shows, que outrora eram considerados “underground” e que se tornaram inacessíveis para o público mais jovem ou que não tem dinheiro para pagar R$ 30 em um ingresso.

O fato é que eventos abertos em praças, parques, bosques, becos e calçadas da cidade se tornaram uma verdadeira febre em Goiânia. Atualmente podemos notar pelo menos cinco eventos mensais que ocorrem com frequência e assiduidade, que criaram um público cativo, que consome e participa ativamente desses momentos.

Fora a questão financeira, que conta e muito para o aumento do público que participa de saraus e show abertos, outro ponto que conta para que a juventude goiana se interesse por esses eventos é o famigerado: Palco Aberto. Quando você tem a oportunidade de deixar de ser apenas um espectador e se tornar uma peça ativa da construção cultural no espaço urbano, o jogo de valores é invertido.

Vários nomes, bons nomes, de novos artistas goianienses surgiram na cidade, nesses espaços que promovem o palco aberto. Poetas, ilustradores, cantores, músicos, fanzineiros, atores, artistas circenses e performances em geral conseguem conhecer, consumir e repassar sua obra ou criação para uma gama diversa de pessoas, de todas idades, classes e esferas sociais.

E foi nesse cenário que o jovem fotógrafo (que também faz zines) Luiz Rebonatto, de 18 anos, fez essa série de imagens. O rapaz, que já fotografa há cerca de três anos, conviveu diretamente no começo do auge desses eventos abertos e gratuitos da capital, que ilustram a Lente Aberta de hoje.

Nessa perspectiva o autor registrou algumas belas fotos e redigiu o texto a seguir:

“Consumo de arte e outras coisas É engraçado como essa série se formou. Era pra ser só registros dos rolês que eu participava, até me encontrar nessa responsabilidade de fazer esses registros culturais para a formação ‘histórico-cultural’ da cidade. Os registros foram feitos em saraus importantes para a cultura goiana. A fotografia dá vida a esses artistas e para os eventos que até então eram abafados por eles mesmos, ou pela super-lotação de eventos de grandes produtoras na cidade.”

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