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Criatividade à brasileira

A arquitetura moderna e audaciosa de Barcelona serviu de inspiração para a nova coleção de uma das mais famosas e conceituadas marcas nacionais. A Dudalina, que trouxe para o alto inverno peças sofisticadas, modernas e femininas. O destaque fica por conta da grande variedade de estampas, tendo com as obras do grande artista espanhol Gaudí como pano de fundo. Além disso, a marca também traz uma linha especial com uma proposta ainda mais moderna, com peças descoladas e cheias de personalidade.

Chamada de Casual Chic, essa linha aposta em calças jeans destonadas e rasgadas, além de blusas e tops bem casuais, ideais para o dia a dia da mulher mais cool. E nada de camisas. O foco dessa linha é ser bem casual e super moderna. Outra novidade é a linha Black Label, que vem com peças em versões mais discretas e sem o logotipo da marca, ótimas para quem faz o perfil low profile.

Os cashmeres vêm com força total, em cores contrastantes e em proporções diferentes na mesma estampa, remetendo aos azulejos de Gaudí. No conceito de tradição & inovação, os florais tradicionais também apresentam tons intensos e elementos mais fortes, mixados com aquarelas e elementos orgânicos em diversas dimensões e nuances.

A cartela de cores fica entre os tons frios, como o branco, o preto e o marinho, e os tons pastosos, como o verde claro, azul e rosa envelhecido. Os tons quentes também aparecem, com destaque para o vermelho, laranja e amarelo. A escolha dos materiais também é um ponto forte da coleção. Sedas, linho estampado, jacquards e tules bordados são alguns deles.

Nova loja em Milão

A Dudalina reinaugurou recentemente sua unidade em Milão, na Itália. A marca, que desde 2012 possui um showroom e também um shop in shop na cidade, passa a ocupar um tamanho maior (90m²) e com mais produtos em seu portfolio, inclusive a Dudalina Masculina (até então somente a linha feminina era comercializada).

De acordo com Thiago Guilherme Raitez, responsável pela internacionalização da marca, a escolha pela inclusão da linha masculina no portfolio de produtos oferecidos pela franquia italiana foi uma aposta estratégica em relação à imagem da Dudalina no exterior. “Milão é o coração da moda internacional, e isso nos ajuda no posicionamento da nossa marca. Foi a partir dessa unidade que conseguimos expandir para outros países, como Suécia, Equador e Panamá. Ela é a nossa vitrine para o mundo”, analisa Thiago.

A unidade, em Milão, conta com a coleção Dubai e também com a inspirada em Barcelona (ainda não lançada no Brasil).

História

A história da Dudalina é fruto do amor sincero de um jovem casal e do empreendedorismo vanguardista de uma mulher que, além de mãe zelosa de seus 16 filhos, dedicou-se intensamente no trabalho e deixou sua marca na história da confecção masculina brasileira.

Mais do que um negócio do ramo têxtil, a Dudalina se destaca na distribuição de marcas fortes. Criadas para atender a diferentes segmentos de mercado – homens e mulheres com necessidades e desejos distintos – as marcas: Dudalina, Dudalina Feminina, Individual e Base, dispõem de um amplo mix de produtos, produzidos com matéria-prima diferenciada, criando nos consumidores a emoção de vestir-se e sentir-se bem.

A marca é sinônimo de camisaria perfeita. A empresa utiliza uma seleção exclusiva de matérias-primas diferenciadas que garantem a sofisticação de seus produtos para satisfazer os mais exigentes dos clientes. Estes ingredientes, somados ao design de origem italiana, afirmam a elegância clássica de quem veste suas camisas, ressaltando o bom gosto e o requinte do homem moderno e da mulher contemporânea.

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A história das camisas

A camisa é um item essencial do nosso guarda-roupa, mas não foi sempre assim. Por isso, hoje vamos falar um pouco da história da camisaria, de como elas surgiram e se tornaram peça fundamental de nosso dia a dia. A camisa ou chemise, desde o Século IV, era usada por baixo de outras peças. Os tecidos das roupas superiores eram muito ricos, bordados com ouro, prata e pedras preciosas, e por isso não dava para lavá-los. A camisa era usada por baixo dessas peças nobres para evitar que sujassem e isso foi até o século XIX, onde as camisas não passavam de peças íntimas e ficavam ocultas embaixo de trajes, exceto pelo colarinho e punhos, que vinham expostos. Camisas com colarinhos delicados eram usadas para a prática de esportes, como o críquete, no final deste mesmo século, e com isso gradualmente as camisas foram se tornando mais visíveis.

As camisa evoluíram de acordo com uma necessidade prática. Inicialmente, elas se baseavam nas camisas masculinas e eram feitas de tecidos mais finos e modeladas para exibir uma figura moldada pelo espartilho. Ao longo do Século XX, os estilos predominantes foram o da camisa social com colarinho e o da camisa com mangas bufantes e românticas. Os estilistas continuam explorando essas formas, buscando inspiração em outras culturas e na desconstrução.

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