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Quando a coluna grita de dor

 Johny Cândido,Da editoria DMRevista

Cerca de 70% da população terá dor nas costas em algum momento da vida. Dor lombar, associada a dor nas pernas, devido a uma hérnia de disco, é uma das formas mais graves e incapacitantes de dor nas costas.

A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.

Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, parte deles sai da posição normal e comprime as raízes nervosas que emergem da coluna. O problema é mais frequente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.

“Por mais de um século, a Quiropraxia trata com sucesso os sintomas associados à hérnia de disco e o desalinhamento da coluna vertebral. Para resolver os sintomas é necessário entender um pouco mais sobre o funcionamento e a anatomia da coluna”, explica o quiropraxista Wolney Haas Junior.

os discos

Segundo o também quiropraxista Filipe de Oliveira Gonçalves, que atende na Clínica Coluna e Movimento, diz que a coluna é uma estrutura formada por 24 vértebras (ossos da coluna) mais o sacro, o cóccix e os dois ílios, que são responsáveis pelo suporte, mobilidade e proteção da medula e dos nervos (que fazem parte do nosso sistema nervoso, responsáveis por conectar o cérebro como o corpo).

“Entre cada vértebra existe um disco cartilaginoso. Ele funciona como amortecedor, um distribuidor de impacto, protegendo a medula espinhal e garantindo flexibilidade da coluna vertebral”, afirma Filipe.

Filipe Gonçalves dá um exemplo claro da importância dos discos entre as vértebras. “Imagine se você saltar para cima e para baixo. O que aconteceria com a pilha de vértebras sem o amortecimento e suporte destes discos? Agora, mova-se para um lado e outro. Novamente, você pode visualizar a importância dos discos entre as vértebras. Sem esses discos, sua coluna não poderia funcionar.”

O que desalinha a coluna?

Wolney explica que o estresse, quedas, má postura, má alimentação, acidentes, traumas do esporte, entre outras causas geram desalinhamento das vértebras, sobrecarregam os discos, fazendo com que um ou outro percam sua integridade, gerando uma má circulação sanguínea.

“Os discos dependem da circulação dos fluídos articulares para trazerem nutrientes e eliminar seus resíduos. Se uma articulação vertebral perde seu movimento normal, estas são impedidas e a saúde do disco começa a se deteriorar. Como uma esponja úmida, um disco saudável é flexível. Uma esponja seca é dura e rígida podendo romper-se facilmente”, diz Wolney.

É assim que se iniciam muitos dos problemas discais. Devido a posição que os discos estão, com uma vértebra acima e outra abaixo, o disco não pode escorregar, como se pensa normalmente. Golpes na coluna podem gerar um abaulamento, protrusão, hérnia ou pior ainda, com que os discos se fragmentem (sequestre). Isso pode ser muito doloroso, pressionando a medula espinhal e as raízes nervosas, interferindo no seu funcionamento.

A dor tem controle?

A hérnia de disco pode ser assintomática ou, então, provocar dor que varia de intensidade leve até dor incapacitante. Os sintomas são diversos e variam da área em que foi comprometida a raiz nervosa, entretanto os mais comuns são: parestesia (formigamento), dor na coluna, dor nas pernas, dor no braço, perda do controle da bexiga ou intestino, perda de sensibilidade (tato), fraqueza nos braços e pernas, entre outros.

Etapas da degeneração discal

  • Etapa inicial da patologia, é quando o disco intervertebral começa a apresentar fissuras em suas fibras, levando o disco à forma de arco.
  • O abaulamento já é maior, podendo comprimir os nervos, a medula e o saco dural. Nessa fase, normalmente tem início a degeneração discal.
  • É a fase onde ocorre a extrusão do disco intervertebral, já em estágio avançado de degeneração. O núcleo pulposo migra de sua posição normal para a periferia, levando à compressão das raízes nervosas e caracterizando a hérnia de disco.
  • É quando a parte do disco que se encontrava extruso se separa do disco, comprometendo ainda mais as estruturas nervosas.
  • Mesmo depois do diagnóstico da hérnia, não quer dizer que sua coluna está “perdida”. Basta iniciar o tratamento removendo o que está pressionando o nervo para que ele possa ficar mais folgado e assim causar menos incômodo.
  • Com o tempo e a habituação ao tratamento o corpo vai sentir as melhoras ao ponto em que a hérnia de disco não possa mais incomodar.

Quiropraxia, uma saída


  • Estudo publicado em março de 2014 na revista Journal of manipulative and physiological Therapeutics (JMPT) mostra que 90% dos pacientes diagnosticados com hérnia de disco, tratados com Quiropraxia, obtiveram uma melhora significativa da dor e remissão da hérnia discal.
  • É importante lembrar que para que ocorra a melhora definitiva é de grande importância mudar os hábitos que criaram esse problema, além de corrigir a causa do problema.
  • Tomar medicamentos que “mascaram” os sintomas, sem corrigir o problema não será suficiente para melhora. Na maioria dos casos a cirurgia é desnecessária. Assim como os medicamentos, a cirurgia corrige os sintomas sem lidar com a causa, seria o mesmo que desligar o alarme sem tirar o ladrão de dentro da casa.
  • O tratamento Quiroprático quando feito por um profissional qualificado, como os profissionais da Clínica Coluna em Movimento, pioneira no estado de Goiás no tratamento Quiroprático, pode corrigir o alinhamento da coluna, aliviando a pressão sobre os discos, restaurando o equilíbrio do corpo e proporcionando o alívio da dor e melhor qualidade de vida a paciente.

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