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Biopirataria ameaçando a biodiversidade

Quando o ser humano está envolvido no cuidado e no manejo adequado de um ecossistema, esse torna-se um banco de genes que favorece a preservação da biodiversidade, sobretudo nas regiões dos trópicos, onde o número de espécies é bastante elevado, entretanto, com o número de indivíduos por espécie relativamente pequeno. No Brasil, centenas de espécies de animais e de plantas estão ameaçadas de extinção, em decorrência da destruição dos seus habitats, ou devido à caça ou retirada indiscriminada dessas espécies do ambiente nativo.

Animais e vegetais ameaçados de extinção se enquandram em 3 categorias:

1)Os vulneráveis

2)Em perigo

3)Criticamente em perigo

Na categoria dos criticamente em perigo, as espécies já apresentam uma redução de 90% ou mais das suas populações, e para algumas dessas espécies só a criação em cativeiro pode evitar o desaparecimento total.

As espécies que ainda não estão muito ameaçadas podem até ser criadas para fins comerciais, desde que sob autorização de órgãos oficiais.

Os criadores de animais silvestres utilizam o manejo sustentável regulamentado por leis e portarias publicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recusos Naturais Renováveis (Ibama), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, que criou, no ano de 2000, as Unidades de Conservação Federais. Essas UCs são classificadas em dois tipos de uso, as de “Proteção Integral”, de acesso restrito, até mesmo para pesquisa científica e com visualização pública proibida; e as demarcadas como de “Uso Sustentável”, que possibilitam até certo ponto ocupações humanas, desde que tenham o objetivo de proteger a biodiversidade e utilizar os recursos naturais de forma sustentável. Infelizmente, apesar da demarcação das Ucs em várias regiões brasileiras, o comércio ilegal de inúmeras espécies – a chamada biopirataria – ainda é muito intenso no Brasil. Comunidades tradicionais da amazônia vêm perdendo o controle sobre seus recursos naturais, já que os biopiratas que se passam por turistas penetram nas aldeias indígenas e se apropriam de informações a respeito de plantas e animais para as remeterem a seus países, inclusive algumas amostras.

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