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Cinco filmes essenciais para entender Neville D´Almeida

Marcus Vinícius Beck

Considerado um dos principais nomes do cinema brasileiro, o cineasta Neville D´Almeida desafiou a ditadura militar ao criticar a moral da época por meio do sexo. Teve quatro filmes censurados e outros tantos que foram alvos da crítica de forma negativa. Neville, no entanto, nem está nem aí. Seus filmes estão com o nome grifado na história da sétima arte em nosso País.

Veja cinco filmes essenciais para entender Neville D´Almeida.

A Dama do Lotação (1978)

Neste filme, que até hoje figura entre os mais lucrativos da história do cinema nacional, a atriz Sônia Braga vive uma mulher que só consegue ter prazer sexual ao manter relações com homens desconhecidos. A obra foi adaptada do conto de mesmo nome do escritor Nelson Rodrigues.

Os Sete Gatinhos (1980)

Também adaptação de uma peça de Nelson Rodrigues, o filme tem o ator Lima Duarte no papel de um pai de família que oprime suas filhas. Entre elas, está a personagem de Regina Casé, Arlete. Neville, ao lado de Arnaldo Jabor, é responsável por apresentar a obra rodrigueana ao grande público.

Rio Babilônia (1982)

Um turista é guiado pela noite carioca e fica louco com um universo cheio de liberdade, libertinagem e despudor. O longa traz uma cena de ménage à trois na piscina. Tudo isso, vale destacar, em plena Ditadura Militar.

Navalha na Carne (1997)

A atriz Vera Fischer vive a prostituta Neusa Suely, que perambula pelo baixo meretrício nesta adaptação de peça homônima do dramaturgo Plínio Marcos. Um clássico da filmografia de Neville D'Almeida na retomada do cinema nacional, após os anos de estagnação na produção cinematográfica provocados pelo governo de Fernando Collor.

A Frente Fria que a Chuva Traz (2015)

Os atores Chay Suede e Johnny Massaro e a atriz Bruna Linzmeyer vivem jovens de clásse média que se divertem em meio a drogas e favores sexuais na laje de uma favela no Rio de Janeiro. É o último filme feito por Neville, que nem de longe se aproxima dos clássicos que lhe renderam a alcunha de marginal. Mas a crítica ácida que ele faz à classe média o torna indispensável.

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