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ECONOMIA

S&P mantém nota de crédito do Brasil

O grau de investimento é um selo de qualidade que assegura aos investidores um menor risco de calotes

Do G1

Apesar dos desafios econômicos e políticos que o Brasil enfrenta, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s manteve ontem em “BBB-”, com perspectiva estável, a nota de crédito do Brasil em moeda estrangeira. O patamar é o mais baixo dentro do grau de investimento.

Há um ano, a agência rebaixou a nota de crédito soberano do Brasil. À época, a agência já incorporava as expectativas de uma deterioração do cenário econômico e desajuste fiscal em 2015, em relação a anos anteriores.

A nota também incorporava as expectativas de que um segundo mandato da presidente Dilma Rousseff seria marcado por uma margem menor para o governo lidar com os problemas econômicos, e uma trajetória de instabilidade e inconsistência em suas políticas.

A S&P também reafirmou o rating do País em moeda estrangeira e nacional, de curto prazo, em ‘A-3’ e ‘A-2’, respectivamente.

O grau de investimento é um selo de qualidade que assegura aos investidores um menor risco de calotes. A partir da nota de risco que determinado país recebeu, os investidores podem avaliar se a possibilidade de ganhos (por exemplo, com juros maiores) compensa o risco de perder o capital investido com a instabilidade econômica local.

Brasil foi rebaixado em 2014

Em março do ano passado, a Standard & Poor’s rebaixou a nota de crédito soberano do Brasil de “BBB” para “BBB-”, mudando a perspectiva do rating de negativa para estável.

Com esta classificação, o País ainda mantém o grau de investimento, mas fica a um passo de perder o “selo de qualidade” em um novo rebaixamento. A perspectiva estável indica que a S&P não deve fazer novos rebaixamentos no curto prazo.

O Brasil segue com grau de investimento na classificação das três principais agências e o governo Dilma Rousseff tem defendido a aprovação das medidas do ajuste fiscal para manter o selo de local seguro para investidores e, com isso, garantir a atração de investimentos internacionais ao País.

Em 2008, o Brasil ganhou o grau de investimento, saindo do grau especulativo, quando a agência passou a classificar sua nota de crédito de “BB+” para “BBB-”

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