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Em nota, advogados defendem clientes

O escritório Ricardo Naves Advogados, que representa o policial militar Jonathas Atenevir Jordão, enviou nota à Redação do DM, em que contesta o conteúdo de reportagem que refere ao seu cliente.

Na nota, o escritório esclarece: “Diferentemente do que foi informado na edição da última terça-feira (19/05) do jornal Diário da Manhã, em reportagem assinada por Helmiton Prateado, o caso Davi Sebba não tem relação alguma com o assassinato do jornalista Valério Luiz. No primeiro caso, os policiais militares cumpriam seu dever legal, atendendo uma solicitação da Polícia Federal (PF). O fato já foi comprovado e está registrado nos autos processuais, por meio de depoimentos de integrantes da própria corporação da PF”.

Apesar do DM abrir espaço para o escritório se manifestar, o jornal reitera ao leitor: quem tem jurisdição e diz o direito (juris dictio) no Brasil não é advogado, Polícia Federal nem militar. É juiz. Logo, o conteúdo das aspas dos advogados no que se refere a algo “comprovado” cabe apenas ao Poder Judiciário constatar, por meio de seu órgão,  o juiz criminal. É preciso aguardar sentença penal com a devida ‘comprovação’ da prova real.

A nota do escritório segue: “Além disso, o repórter se equivocou ao publicar erroneamente o nome do juiz que conduziu a audiência realizada na segunda-feira (18/05). Diferente do que foi informado, a sessão foi presidida pelo magistrado Antônio Fernandes de Oliveira. Também é importante ressaltar que não houve acareação entre os policiais militares e, muito menos, um soldado foi colocado na frente do outro durante seus depoimentos. Cada um deles foi ouvido separadamente”.

Os advogados ainda se manifestam: “Vale destacar  que as defesas dos três policiais saíram satisfeitas com a audiência, uma vez que os esclarecimentos prestados foram consistentes, homogêneos e retilíneos. Os depoimentos evidenciaram  mais a verdade da versão apresentada pela Polícia Militar na época da operação. Os autos processuais contam com provas materiais e depoimentos de testemunhas que confirmam ação legítima e legal por parte dos policiais militares”.

Pela versão dos acusados, os agentes da Polícia Militar foram ao estacionamento do hipermercado Carrefour tendo como objetivo coibir e prender um suspeito de tráfico de drogas. Ainda pela versão dos defensores dos suspeitos de homicídio, os PMs foram surpreendidos por “uma reação armada do suspeito e, em legítima defesa, reagiram a agressão”.

A morte do advogado Davi Sebba teve grande repercussão social e tanto Polícia Civil quanto Ministério Público pensam diferente dos defensores dos policiais supeitos, indicando em inquérito e denúncia  que teria ocorrido assassinato, violação e manipulação do corpo e do local do suposto crime.

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