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Governos petistas põem em risco propriedade privada

Uma série de riscos à propriedade privada foi relacionada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), durante palestra no Auditório Augusto Gontijo, do Parque Agropecuário de Goiânia, como parte da programação da 70ª Exposição Agropecuária de Goiás. Conforme o polêmico deputado carioca, esses riscos se devem a uma verdadeira teia de aranha tecida pelos governos petistas. O objetivo final é o processo de comunização, seguindo os preceitos filosóficos de seus criadores.

A inserção dos riscos à propriedade privada, em consequência à própria liberdade, está na imposição de mudanças na legislação trabalhista, ambiental, carga tributária e na concessão desmedida de área indígena. Noutro aspecto de sua avaliação, como fator de preocupação nacional, Jair Bolsonaro aponta a desvalorização gradual e contínua das Forças Armadas, a política externa que contempla os países alinhados com Cuba e Venezuela, o desarmamento das pessoas de bem e a disseminação da corrupção no governo.

incertezas

Capitão reformado do Exército, Bolsonaro entende que os militares se apoderaram do governo em atenção à sociedade brasileira nos idos de 60. O País vivia um momento de incertezas políticas e econômicas como agora. “O comunismo estava entrando no Brasil com a sua ideologia e os militares impediram essa ação”, manifesta historiando como se deu o golpe de março de 1964.

Contrariando o pensamento de quem vê como ditadura implantada na época, o deputado do PP lembra que “Castelo Branco foi eleito pelo Congresso Nacional com o voto de ninguém nada mais, nada menos que o deputado Ulysses Guimarães, da bancada do PSD”. Ulysses liderou mais tarde, ao lado de outros políticos então do MDB, o movimento das Diretas-Já e do restabelecimento da democracia.

Bolsonaro saudou os jovens que estão saindo da casca do ovo para se manifestarem em prol das liberdades, contra a corrupção endêmica. “No passado, o comum era o jovem militar na esquerda”, lembrou. Na realidade, os representantes do Movimento Brasil Livre encontravam-se presentes no auditório, entre eles o líder Kim Kaguiri. Esses manifestantes saíram de São Paulo e fazem uma rota a pé e de ônibus, até Brasília. A previsão é chegar dia 27 próximo à Esplanada dos Ministérios e pedir ao Congresso Nacional o pedido de impeachment do mandato de Dilma Rousseff sob o argumento de improbidade administrativa.

haitianos

Em contas, 12 mil cubanos encontram-se no País. Os haitianos ultrapassam todas as fronteiras para aportar no Brasil. Os iranianos obtêm vistos das chancelarias sem maiores protocolos. O pessoal do Haiti, inclusive, já dispõe de bolsa família e quem paga é o contribuinte brasileiro. “Em mais uma sangria desatada”, comenta para aplausos do auditório com mais de quinhentas pessoas.

Ao longo de sua fala, Jair Bolsonaro chama a atenção que o anunciado corte no Orçamento da União, da ordem de R$ 478 bilhões, “com certeza, atingirá mais as Forças Armadas, para justamente reduzir o poder de fogo dos militares”. Para o deputado, os militares “estão sentindo o mesmo drama de nosso povo e, sem dúvida, eles reagirão como todos nós se preciso for”, atiçou, observando que no poder foram íntegros. “Os ex-presidentes do regime militar morreram pobres e sem nenhuma ostenção”, adiantou para os aplausos gerais da plateia, incomodada que a corrupção da Petrobras, mensalão, entre outras.

A urna eletrônica também mereceu reparos do deputado Jair Bolsonaro, porque a apuração ocorre em recinto fechado. O ideal é que a apuração se desse de forma pública. No encerramento, a palavra foi colocada para a participação do público. Várias pessoas se manifestaram sobre a questão da segurança pública, estatuto do desarmamento, pena de morte, da participação dos jovens nas manifestações de rua, a busca da família como fortalecimento, etc.

Além de Hugo Goldfeld, atual presidente, estavam presentes os ex-presidentes da SGPA, Augusto Gontijo, Gilberto Santana Filho, Luiz Humberto de Oliveira Guimarães, e um dos fundadores da União Democrática Ruralista (UDR), Geraldo Alves Macedo, conhecido por Ladoca.

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