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Vírus ajudam criminosos a saquear caixas eletrônicos

O crescimento do uso da tecnologia facilitou o desenvolvimento de soluções de proteção às contas bancárias e, consequentemente, proteção aos usuários. Só no Brasil, os bancos brasileiros gastam em torno de R$ 9 bilhões ao ano para proteger suas agências, principalmente os caixas eletrônicos, que se tornaram alvos frequentes de ataques e roubos nos últimos anos.

Entretanto, uma nova forma de roubar dinheiro dessas máquinas tem se tornado muito comum. Softwares que permitem aos criminosos assumir o controle de caixas eletrônicos têm causado prejuízos às instituições financeiras e aos seus clientes, que, muitas vezes, são utilizados como instrumento para a fraude.

O software permite que, com a rede da instituição financeira infectada, o criminoso assuma o controle de caixas eletrônicos e programe o equipamento para liberar o dinheiro em um horário preestabelecido. Um comparsa, então, vai até o local, recolhe as notas e vai embora, concluindo a operação sem qualquer barulho ou fumaça.

O software (conhecido como Carbanak) já foi usado por gangues para atacar uma centena de bancos em pelo menos 30 países, incluindo o Brasil. A estimativa é que US$ 1 bilhão tenha sido desviado desde 2013.

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