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Cresce a confiança dos brasileiros na imprensa escrita, diz pesquisa

SÃO PAULO - Pesquisa realizada pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que a imprensa escrita ganhou mais credibilidade dos brasileiros entre 2014 e 2015. De acordo com o levantamento, a mídia impressa passou de 42% para 45% em nível de confiança, mantendo o quarto lugar do ranking das instituições mais confiáveis verificado no levantamento anterior. Em primeiro lugar, também repetindo a posição da pesquisa anterior, ficaram as Forças Armadas com índice de confiança de 68% frente aos 64% anteriores.

A Igreja Católica manteve o segundo lugar, com 57% em nível de confiança, patamar superior aos 54% obtidos na última pesquisa. O Ministério Público conta com 45% do nível de confiança dos entrevistados, mesmo patamar de 2014. Em seguida, aparecem nessa ordem: em quinto lugar, grandes empresas (37%); em sexto lugar, emissoras de tevê (com 34% frente aos 31% anteriores); em sétimo, a polícia (33%); em oitavo, o Poder Judiciário (25%); em nono lugar, o Governo Federal (19%); em décimo lugar, o Congresso Nacional (15%) e em último lugar, com apenas 5% de nível de confiança da população, os partidos políticos (5%)

O estudo é chamado de Índice de Percepção do Cumprimento da Lei – IPCLBrasil, que retrata a relação de cada indivíduo com o estado de Direito, observando o respeito as leis e às autoridades que devem fazer com que as leis sejam cumpridas. O levantamento também mede a confiança da população nas onze instituições citadas. A maioria dos entrevistados respondeu que concorda com a afirmação de que“é fácil desobedecer à lei no Brasil” e de que o cidadão brasileiro, sempre que possível, opta pelo “jeitinho” em vez de obedecer à lei. O grau de concordância com as duas afirmações chegou a 80%. O levantamento também mede a confiança da população num ranking com onze instituições.

O IPCLBrasil é composto por dois subíndices. O primeiro, o Subíndice de Percepção, tem quatro indicadores: legitimidade, instrumentalidade, controle social e moralidade. O segundo é o Subíndice de Comportamento, formado por questões que buscam avaliar a frequência com que os entrevistados disseram ter realizado condutas que violam regras de convivência social e a lei.

O estudo foi realizado no primeiro trimestre de 2015 e foram entrevistadas1.650 pessoas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Amazonas e Distrito Federal. O índice de confiança da pesquisa é de 95%.

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