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Notícias já esperadas do TCU não afetaram os negócios

A decisão de ontem, do TCU, de recomendar ao Congresso a rejeição das contas das presidente Dilma Roussef, relativas ao quatriênio passado, não teve força para agitar o mercado de ações e mesmo o mercado de câmbio. A bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta, ontem, pelo oitavo dia consecutivo. O dólar caiu tanto na Bolsa de Mercadorias & Futuros como na mesa de câmbio do Banco Central.

A Bovespa fechou o pregão de ontem em alta de 0,39%, com o Ibovespa, o principal índice, chegando a 49.106 pontos, subindo um novo patamar. De certo modo, o mercado acionário ficou estável. Começou, no entanto, com certo nervosismo. O pregão abriu com a bolsa operando em baixa. Na maior baixa do dia, logo após a abertura, caiu 039%, mas logo se recuperou, subindo 05,5%, com o índice atingindo 49.106 pontos, para, finalmente, se estabilizar nos 48.897 pontos.

A ação mais valorizada do dia foi Runo Log ON, que fechou negociada a R14,82. A mais negociada foi Petrobras PN, representando 9,21% do volume de negócios do dia.

A decisão do TCU é o tipo de coisa que mexe com os nervos dos investidores e dos corretores. Nada, porém, aconteceu de extraordinário. A decisão já estava contratada. Há dias não se fala de outra coisa. Surpresa seria o TCU aprovas as contas da presidente. Assim é que, quando a notícia veio, não causou impacto. O mercado assimilou bem; até porque a crise política já está ficando enfadonha.

Dólar

A moeda americana voltou a cair. Na BM&F a divisa fechou a R$3,82 no mercado futuro, com uma desvalorização de 2,37%. No mercado a vista a queda foi menor, 1,695, valendo R$3,80, tendo caído, durante o dia, a R$3,79, para acabar fechando no valor já mencionado. Já no Banco Central a coisa ficou bem diferente. O dólar, pela taxa Ptax, que corrige os contratos de swaps cambiais, o dólar ficou em R$3,8511 para compra e R$3,8517 para venda. Já o oficial ficou em R$3,8293 para compra e CR$3,8299 para venda.

A explicação corrente no mercado cambial é que a frustração das expectativas quanto ao Fed vem inibindo a evasão de dólares. Tanto que a balança cambial voltou aficar favorável ao Brasil, embora a diferença ainda seja pequena.

A perspectiva de manutenção dos juros próximos de zero nos EUA sustenta a atratividade de investimentos em países emergentes, que oferecem taxas mais altas. O mercado de juros futuros norte-americanos aponta que o aperto monetário só terá início em março que vem, segundo a Agência Reuters.

Já a recomendação de rejeição das contas de Dilma não afetaram o mercado cambial. Assim como no mercado de ações, o fato já era esperado. Vida que segue.

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