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Crise econômica diminui o número de trabalhadores com carteira assinada no país

05-06-2014 - São Paulo - O MPT-RJ (Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro) entrou com ação civil pública pedindo que todos os selecionados para o programa de trabalho voluntário da Fifa para a Copa do Mundo sejam contratados com carteira de trabalho assinada. Foto Rafael Neddermeyer/ Fotos Publicas

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira, 24, apontam que mais de 1,3 milhões de trabalhadores com carteira assinada perderam o emprego no último ano.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad Contínua), este é o maior número desde pesquisa de 2012, o que representa uma precarização do mercado no Brasil.

As pesquisas consideram o trimestre entre novembro de 2015 a janeiro de 2016, quando a taxa de desemprego no país chegou a 9,5%.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a queda do número de trabalhadores com carteira assinada foi de 3,6%, assim como a quantidade de empregados sem carteira assinada que caiu 5,9% ou 614 mil pessoas.

Os índices de queda fizeram com que aumentasse em 6,1% o número de trabalhadores que abriram seu próprio negócio, chegando a 23 milhões de pessoas.

As estatísticas se embasaram na crise no cenário econômico que o país enfrenta.

A queda do emprego formal aumentou o número de empregados domésticos no Brasil que passou a ser de 5,2% de pessoas com relação ao ano anterior.

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