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Mercado de trabalho piora em Goiás

Pela primeira vez, o IBGE apresenta novos indicadores do mercado de trabalho para as unidades da federação do País. A taxa de desocupação do terceiro trimestre de 2016 foi a maior registrada pela pesquisa, tanto para o Brasil quanto para Goiás, desde seu início da série no primeiro trimestre de 2012. A taxa de desocupação de Goiás foi estimada em 10,5% no terceiro trimestre de 2016, ante 10,2% do trimestre imediatamente anterior. Os dados são do IBGE e foram repassados ao Diário da Manhã pela Supervisão de Documentação e Disseminação de Informações, unidade local vinculada ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Pelos seus números, em relação ao terceiro trimestre de 2015, essa taxa aumentou 3,3 pontos percentuais no Estado, já que era 7,2% naquele trimestre. Ainda assim, a taxa de desemprego de Goiás ficou abaixo da nacional no terceiro trimestre de 2016, que saltou de 8,9% para 11,8% entre o terceiro trimestre de 2015 e o terceiro trimestre de 2016, aumentando 2,9 pontos percentuais nesse período. Em Goiânia, a taxa de desocupação ficou em 7,9% no terceiro trimestre de 2016, contra 7,7% no segundo trimestre de 2016 e 7,2% no terceiro trimestre de 2015.

O nível da ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) foi estimado em 57,6% no terceiro trimestre de 2016 em Goiás, 2,5 pontos inferior ao nível da ocupação do mesmo trimestre de 2015 (60,1%).

Desemprego cresce

Com isso, em um ano, houve aumento de 115 mil desempregados no Estado, sendo que a população desocupada em Goiás passou de 247 mil no terceiro trimestre de 2015 para 362 mil pessoas no terceiro trimestre de 2016 (aumento de 46,5% no período). Por sua vez, o número de Pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência como Empregado no setor privado com carteira de trabalho caiu de 1.241 milhão no terceiro trimestre de 2015 para 1.146 milhão no terceiro trimestre de 2016.

Em Goiás, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, foi estimado em R$ 1.902,00 no terceiro trimestre de 2016, inferior ao valor do terceiro trimestre de 2015 (R$ 2.009,00). Embora tenha sido maior do que o valor do segundo trimestre de 2016 (R$ 1.878,00), este rendimento foi menor que o estimado para o Brasil, que no terceiro trimestre de 2016 foi de R$ 2.015,00.

Novos indicadores

Pela primeira vez, o IBGE apresenta novos indicadores do mercado de trabalho para as Unidades da federação do País. São indicadores de Horas Trabalhadas, Cnpj, Subutilização da Força de Trabalho, Tempo no Trabalho, Número de Trabalho, Tipo de Contratação, Contribuição para a Previdência, Esfera do Trabalho dos Servidores Públicos e Militares e Trabalhadores Domésticos-Número de Domicílios em que Trabalham.

Em Goiás, a taxa composta da subutilização da força de trabalho (que agrega a taxa de desocupação, taxa de desocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial) ficou em 16,2% no terceiro trimestre de 2016 (no Brasil 21,2%). No segundo trimestre de 2016, essa taxa foi de 17,2% no Estado (20,9% no Brasil) e, no terceiro trimestre de 2015, de 12,5% (18,0% no Brasil).

A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação (pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior somadas às pessoas desocupadas) foi de 13,1% em Goiás (16,5% no Brasil). No segundo trimestre de 2016, essa taxa foi de 13,6% no Estado (16,0% para o Brasil) e, no terceiro trimestre de 2015, de 10,0% (de 14,4% para o Brasil).

A taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial, que abrange as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial), foi de 13,6% em Goiás e 16,8% no Brasil. No segundo trimestre de 2016, para Goiás, essa taxa foi de 13,9% (16,4% para o Brasil) e, no terceiro trimestre de 2015, de 9,8% para Goiás e 12,8% para o Brasil.

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