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Black Friday supera Natal e Ano Novo

As vendas no decorrer da “Black Friday”, ou o grande queima do comércio em nesta Capital e outras cidades brasileiras ocorrida neste semestre, foram superiores ao Natal e passagem de ano. O movimento ultrapassou, então, soma de R$420 milhões apenas em Goiânia. A revelação é do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia, Geovar Pereira, ao Diário da Manhã, ao apresentar em linhas gerais o balanço de 2019 e as perspectivas para 2020. O ano que passou transcorreu o plantio da semente que tende a frutificar a partir de 2020, acredita Geovar Pereira, comerciante do ramo de jóias e um dos incentivadores do Clube de Diretores Lojistas, hoje transformado em Câmara de Dirigentes Lojistas.

A sua expectativa é que a equipe econômica do governo Bolsonaro mantém os “pés no chão e sabe dar os passos certos para o desenvolvimento econômico e social”. Colocando um freio no processo inflacionário, a renda do consumidor não se esvai e ele pode comprar pelo menos o essencial, observa. As reformas de base em andamento contribuem para os investimentos.

O valor de R$500,00, que aparentemente é pouco na concepção de muitos, liberado pelo presidente Bolsonaro é considerado “bom” por Geovar. “Fez crescer a economia”, observa. As pessoas com mais de 65 anos de idade representam 14,5% da população, segundo dados do IBGE. Os aposentados foram responsáveis por movimentação financeira de R$867 bilhões em 2016. Eles são responsáveis por uma injeção de recursos no comércio local, expõe Geovar Pereira.

Massa de desempregados preocupa

O presidente da CDL preocupa, todavia, com o desemprego de mais de 14 milhões de pessoas e o subemprego, possivelmente, nas mesmas proporções. Essa massa é constituída de eventual consumidor se dispuser de trabalho e conseqüente renda. “Não nos preocupa só vendas, mas pleiteamos ações que levem os brasileiros a disporem de renda, como ensina a regra de um capitalismo que viceja o bem-estar de todos”, demonstra Geovar. “É complicado”, resume, observando que o “consumidor quer o mais barato. Não podemos perder vendas.

Mas, o rendimento cai”, diz referindo-se ao comerciante, que busca lucratividade ante também os custos operacionais crescentes. E, ainda, a concorrência da internet nas redes sociais, com importações de produtos estrangeiros, sobretudo de eletrônicos da China.

Luta pelas reformas de base

Geovar Pereira concorda com a mensagem do presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, José César da Costa, que “sistema não se furtou a participar ativamente dos debates de interesse do País, como foi no caso do apoio à Lei da Liberdade Econômica, projeto e que se tornou fundamental para a desburocratização e para a promoção do ambiente de negócios no Brasil”.

 O mesmo nas discussões da Reforma da Previdência, que mobilizaram as lideranças em todo o Brasil para cobrar dos deputados e dos senadores a aprovação dessa que “é tida como a reforma das reformas, essencial para garantir a viabilidade do sistema de seguridade social brasileira”. E prossegue: - Ainda há muito o que ser feito. Há um País que se abre ao desenvolvimento e ao progresso, e a CNDL pode e deve dar sua contribuição.

Para isso, temos que ousar, inovar e acreditar que podemos mais”. E conclui: - Temos pela frente a Reforma Tributária e mais uma vez seremos protagonistas para a aprovação desta questão central para o Brasil. Lutaremos ativamente pela desburocratização dos processos, com base nos pilares da simplificação, da tecnologia e da distribuição de renda, visando a diminuição do custo de produção, a diminuição da folha e o aumento do poder aquisitivo das pessoas.

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