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Câmara defende rompimento de contrato

Os vereadores elogiaram a decisão da prefeitura de Goiânia de suspender o contrato de R$ 780 milhões com a Caixa Econômica Federal. Durante a sessão ordinária, os parlamentares afirmaram que a decisão irá evitar a sangria das contas do município.

Os recursos eram destinados para a recuperação asfáltica de ruas e avenidas, bem como outras obras de infraestrutura por meio do programa de financiamento à infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), assinado em novembro de 2019, na gestão de Iris Rezende.

A vereadora Sabrina Garcêz (PSD) abriu o debate no Plenário da Câmara. Ela afirmou que apontou, ainda durante a tramitação da proposta de empréstimo, dificuldades que fizeram com que a prefeitura interrompesse, agora, o contrato. “A primeira coisa que eu apontei foi a venda casada da folha de pagamento para a Caixa, por um valor muito abaixo da expectativa, fazendo a prefeitura tomar prejuízo”, frisou.

A vereadora ainda tratou sobre a taxa de juros estipulada. “E hoje nós estamos vendo, com essa crise econômica, o terceiro aumento consecutivo da taxa Selic. O que faz o pagamento de juros ser inimaginável”, disse. Sabrina afirmou ainda que em encontro com o secretário de Finanças, Geraldo Lourenço, foi informada sobre os motivos que levaram a prefeitura a romper com o contrato. “Eu entendi, realmente, essa nova marca do prefeito Rogério Cruz na administração de Goiânia”

Ainda de acordo com a parlamentar, Rogério Cruz tomou uma decisão arrojada e corajosa e que se faz necessária, uma vez que “era um absurdo o que nós, goianienses, estaríamos pagando de juros para uma instituição financeira”, pontuou. “Quando a gente paga o nosso imposto, a gente quer que ele seja revertido em obras, em trabalho, em asfalto, em programa social, e não para pagar juros para banco, como estava acontecendo”, salientou.

O vereador Clécio Alves (MDB) também utilizou a Tribuna para tratar do tema e disse concordar integralmente com as declarações de Sabrina Garcêz. Ainda de acordo com ele, apenas com a venda da folha de pagamento da prefeitura, entrará mais recurso no Tesouro municipal do que a Caixa falta para financiar o recapeamento de ruas da capital. “O prefeito Rogério Cruz está administrando com responsabilidade, seriedade e otimizando recursos do município. Portanto, tem todo o meu apoio o rompimento do contrato”, salientou.

Outro nome a participar do debate foi o vereador Sargento Novandir (Republicanos), que também pontuou que concordava com Sabrina Garcêz, por ter legitimidade e falar com propriedade sobre o assunto. “Na gestão passada, a vereadora fazia críticas sobre o que entendia não estar correto na administração, e hoje ela vem elogiar o prefeito Rogério Cruz porque, realmente, ele faz um trabalho de excelência, e, partido da senhora esse reconhecimento pelo prefeito, cada vez me sinto mais na obrigação de estar ao lado dele”.

Questionamento
O vereador Thialu Guiotti (Avante) questionou a assinatura do contrato com a Caixa, pela gestão passada. “O que me preocupa é saber que na gestão do MDB foi assinado um contrato horroroso como esse. A pergunta é, saber se foi um empréstimo doloso ou culposo, porque a partir do momento que se faz um empréstimo, que quem vai pagar é o contribuinte, com carga de juros e taxas altíssimas como essa, o que aconteceu na gestão passada?”, indagou, completando que ações como a que foi tomada por Rogério Cruz, deveriam ter sido tomadas lá atrás”.

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