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ENTRETENIMENTO

20 de dezembro na História

EVENTOS HISTÓRICOS:

1520 Martinho Lutero queima em Wittenberg (Alemanha) a bula de excomunhão, decretada contra ele pelo Papa Leão X. Lutero foi um monge agostiniano e professor de teologia germânico que tornou-se uma das figuras centrais da Reforma Protestante. Levantou-se veemen­temente contra diversos dogmas do catolicismoromano, contestandoso­bretudo a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das indulgências. Essa dis­cordância inicial resultou na publi­cação de suas famosas 95 Teses em 1517, em um contexto de conflito aberto contra o vendedor de indul­gênciasJohann Tetzel. Suarecusaem retratar-se de seus escritos, a pedido do Papa Leão X em 1520 e do impe­rador Carlos V na Dieta de Worms em 1521, resultou em sua excomunhão daIgrejaRomanaeemsuacondena­ção como um fora-da-lei pelo impe­radordoSacroImpérioRomanoGer­mânico. Lutero propôs, com base em suainterpretaçãodasSagradasEscri­turas, especialmente da Epístola de Paulo aos Romanos, que a salvação não poderia ser alcançada pelas boas obras ou por quaisquer méritos hu­manos, mas tão somente pela fé em CristoJesus(solafide), únicosalvador dos homens, sendo gratuitamente oferecida por Deus aos homens. Sua teologia desafiou a infalibilidade pa­pal em termos doutrinários, pois de­fendia que apenas as Escrituras (sola scriptura) seriam fonte confiável de conhecimento da verdade revelada por Deus. Opôs-se ao sacerdotalis­mo romano (isto é, à consagrada di­visão católica entre clérigos e leigos), porconsiderartodososcristãosbatiza­dos como sacerdotes e santos. Aque­les que se identificaram com os ensi­namentosdeLuteroacabaramsendo chamados de luteranos. Em seus úl­timos anos, Lutero mostrou-se radi­cal em suas propostas contrárias aos judeus alemães, tendo sido inclusive consideradoposteriormenteuman­tissemita. Essas e outras de suas afir­mações fizeram de Lutero uma figu­ra bastante controversa entre muitos historiadores e estudiosos. Além dis­so, muito do que foi escrito a seu res­peito sofre da reconhecida parciali­dade resultante de paixões religiosas.

1803 A Louisiana passa ao coman­do dos Estados Unidos.

1838 Almeida Garrett é nomea­do cronista-mor do reino de Portugal.

1862 Publicado primeiro exem­plardojornalalemãoKolonie-Zeitung.

1907 Instituído o Decreto de De­pósito Legal da Biblioteca Nacional do Brasil.

1973 O Primeiro-ministro espa­nhol, Almirante Luis Carrero Blanco, é assassinado por um carro bomba.

1983 Foiroubadaa TaçaJulesRi­metdasededaConfederaçãoBrasi­leira de Futebol (CBF), por ladrões que a derreteram por causa dos 1.800 gramas de ouro que ela con­tinha. Após o Brasil ter conquistado a posse definitiva do troféu, o mes­mo passou a ser exibido na sede da Confederação Brasileira de Futebol. A incúria para com o troféu fez com que uma réplica fosse trancada num cofre, enquanto a taça original ficas­seexposta, semmuitasegurança. Em 20 de dezembro de 1983 o troféu foi roubado, e alguns dias depois a im­prensanoticiava, comassombro, que o mais importante símbolo das con­quistas futebolísticas do Brasil havia sido derretido. A despeito do descui­do patrimonial, e da falta de respon­sabilização(apuraçãoepuniçãopelo descaso), a Fifa, em 1986, ofereceu à CBF uma réplica, que ora encontra­-se com os troféus da entidade.

1987 O ferry Doña Paz colide com o petroleiro Vector e afunda nas Fili­pinas, matando 4.386 pessoas. É o maior desastre marítimo da história em tempos de paz.

1989 O Exército americano inva­de o Panamá para prender o ditador Manuel Noriega.

1995– O Voo965, doBoeing757da AmericanAirlinesbateemumamon­tanha 50 km a norte de Cali, Colôm­bia, matando 160 pessoas.

2001 Senado brasileiro promul­ga emenda constitucional que retira a imunidade parlamentar em caso de crime comum.

2007 Roubadas do acervo do Museu de Arte de São Paulo (Masp) as pinturas Retrato de Suzanne Blo­ch, do espanhol Pablo Picasso, e O Lavrador de Café, de Cândido Por­tinari. As obras, tombadas como patrimônio nacional pelo Iphan, estão avaliadas em aproximada­mente US$ 55 milhões.

NASCIMENTOS:

1579 JohnFletcher, dramaturgoin­glês (m. 1625)

1629 Pieter de Hooch, pintor ho­landês (m. 1684)

1805 ThomasGraham, escocês, pai da química coloidal (m. 1869)

1868 Harvey Firestone, america­no, pioneiro do automóvel (m. 1938)

1890 Jaroslav Heyrovský, vencedor doprêmioNobeldeQuímica(m.1967).

1898 Irene Dunne, atriz (m. 1990).

1901 Robert VandeGraaff, físico, in­ventor (m. 1967).

1917 David Bohm, físico quântico estadunidense (m. 1992).

1921 George Roy Hill, diretor de ci­nema estadunidense (m. 2002).

1945 – Peter Criss, baterista da ban­da norte-americana Kiss.

1946 – Uri Geller, paranormal e apre­sentador de TV israelense. Ele é um is­raelense, naturalizado britânico, que se tornou famoso nos anos 1970 ao se clamar paranormal em programas de televisão em que realizava demonstra­çõesdeseussupostospoderesparanor­mais – telecinese, rabdomancia e tele­patia. Muitos o consideram charlatão. Taisdemonstraçõesincluíamdobrarco­lheres, identificarobjetosocultoseparar ou acelerar ponteiros de relógios à dis­tância. Gellerafirmavaqueessesefeitos eramprovocadospelaforçadesuamen­teepelopoderdesuavontadeequeele havia recebido esses poderes de extra­terrestres. Em seu site, Geller conta a sua versão de como teria conseguido seus alegados poderes. São muitos os seus críticos, entreosquaissedestacaJames Randi, segundo o qual Geller não seria dotado de paranormalidade. Para sus­tentar sua tese, Randi repetiu várias ve­zesosexperimentosdeGeller, obtendo osmesmosresultadossurpreendentes, mas sempre afirmando ter usado ape­nas truques e ilusionismo. O ilusionis­ta, Criss Angel ofereceu 1 milhão dóla­resparaUriGellereJimCallahanseeles pudessem psiquicamente determinar oconteúdodentrodeumenvelopeque ele tinha na mão. A oferta foi recusa­da. Geller levou à justiça várias pessoas que alegavam que ele não possuía po­deres paranormais e perdeu em todas as causas. Atualmente Uri Geller não se diz um paranormal. Hoje se dedica a vender jóias com seu design em um canal de vendas diretas pela televisão.

1947 – Raimundo Carrero, escritor brasileiro, membro da Academia Per­nambucanadeLetras. Como jornalis­ta, trabalhounoDiariodePernambuco durante 25 anos, tendo exercido vários cargos, comoosdecríticoliterárioeedi­tor chefe da redação. No início da dé­cada de 1970, participou ativamente, como romancista e contista, do Mo­vimento Armorial, idealizado pelo es­critor e dramaturgo Ariano Suassuna, cuja principal orientação era e é a rea­lização da uma obra erudita com base nos símbolos e insígnias da cultura po­pular. Raimundo sempre declarou ter em Ariano um de seus mestres, tendo também colaborado para sua forma­ção os escritores Hermilo Borba Filho e Gilberto Freyre, de quem foi asses­sor. Foi assessor de imprensa na Fun­dação Joaquim Nabuco e funcionário da Universidade Federal de Pernam­buco. Integrou o Conselho Municipal (Recife) de Cultura durante oito anos e o Movimento de Cultura Popular. Até 1998, foi presidente da Fundação de Patrimônio Artístico e Histórico de Pernambuco (Fundarpe). Em 11 de outubro de 2004, foi eleito para a ca­deira 3 da Academia Pernambucana de Letras, tomando posse em 20 de janeiro de 2005. Seu livro Somos pe­dras que se consomem foi incluído entre os dez melhores livros de 1995, escolhidos pelo jornal O Globo (RJ), e entre as dez melhores obras de ficção de 1995, selecionadas pelo Jornal do Brasil (RJ). Desde a década de de 1990 ministra a própria Oficina de Criação Literária, que revelou alguns escritores nacionalmente conhecidos e premia­dos, como Marcelino Freire.

1947– GigliolaCinquetti, cantora, jor­nalista e apresentadora italiana.

1948 Alan Parsons, produtor de discosinglês. Apóstertrabalhadocomo engenheiro de som no famoso estúdio Abbey Road, atuando em gravações dos Beatles e no álbum The Dark Side of the Moon do Pink Floyd, fundou o grupo The Alan Parsons Project a meio da década de 70.

1952 Jenny Agutter, atriz britânica.

1961 VikMuniz, artistaplásticobra­sileiro.

1974 Die, músico japonês.

1982 DavidCook, cantorecompo­sitor americano.

MORTES:

1552 Catarina de Bora, espo­sa de Martinho Lutero (n. 1499).

1783 Padre Antônio Soler, compositor erudito espanhol (n. 1729).

1812 Sacagawea, amerín­dia da tribo Shoshone (n. 1786). Ela foi uma ameríndia da tribo Shoshone que serviu como guia e intérprete na expedição de Le­wis e Clark (1804-1806) à cos­ta norte-americana do Pacífico.

1838 Kaspar Maria von Stern­berg, naturalista tcheco (n. 1761).

1884 William Lindsay Alexan­der, teólogo e líder religioso bri­tânico (n. 1808).

1954 James Hilton, escritor inglês (n. 1900).

1971 Roy O. Disney, empre­sário norte-americano (n. 1893).

1975 Nuno Roland, cantor brasileiro (n. 1913).

1980 Artur Paredes, compo­sitor português (n. 1899).

1982 Arthur Rubinstein, pia­nista polonês (n. 1887).

1996 Carl Sagan, astrônomo e biólogo norte-americano (n. 1934). Ele foi um cientista, as­trônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano. Sagan é au­tor de mais de 600 publicações científicas,[4] e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica. Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico, promoveu a busca por inteligência extraterrestre atra­vés do projeto Seti e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinados a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana. Mediante suas obser­vações da atmosfera de Vênus, foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito estufa em es­cala planetária. Também fun­dou a organização não-gover­namental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da ciên­cia exobiologia. Sagan passou grande parte da carreira como professor da Universidade Cor­nell, onde foi diretor do labora­tório de estudos planetários. Em 1960 obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Sagan é conhecido por seus li­vros de divulgação científica e pela premiada série televisiva de 1980 Cosmos: Uma Viagem Pessoal, que ele mesmo narrou e co-escreveu. O livro Cosmos foi publicado para complementar a série. Sagan escreveu o roman­ce Contact, que serviu de base para um filme homônimo de 1997. Em 1978, ganhou o Pré­mio Pulitzer de Não Ficção Ge­ral pelo seu livro The Dragons of Eden. Morreu aos 62 anos, de pneumonia, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medu­la óssea (mielodisplasia). Ao longo de sua vida, recebeu vá­rios prêmios e condecorações pelo seu trabalho de divulga­ção científica. Sagan é consi­derado um dos divulgadores científicos mais carismáticos e influentes da história, graças a sua capacidade de transmitir as ideias científicas e os aspec­tos culturais ao público não es­pecializado.

2013 Reginaldo Rossi, cantor e compositor brasileiro (n. 1944).

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