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ENTRETENIMENTO

13 de janeiro na História

EVENTOS HISTÓRICOS:

1750 — Feito o Tratado de Ma­dri, documento que definiu gran­de parte do território brasileiro. - O Tratado de Madrid foi um tratado firmado na capital espanhola entre os reis João V de Portugal e Fernan­do VI de Espanha, em 13 de Janei­ro de 1750, para definir os limites entre as respectivas colônias sul­-americanas, pondo fim assim às disputas. O objetivo do tratado era substituir o Tratado Tordesilhas, o qual já não era mais respeitado na prática. Pelo tratado, ambas as par­tes reconheciam ter violado o Tra­tado de Tordesilhas na América e concordavam que, a partir de en­tão, os limites deste tratado se so­breporiam aos limites anteriores. As negociações basearam-se no cha­mado Mapa das Cortes, privilegian­do a utilização de rios e montanhas para demarcação dos limites. O di­ploma consagrou o princípio do di­reito privado romano do uti possi­detis, ita possideatis (quem possui de fato, deve possuir de direito), de­lineando os contornos aproxima­dos do Brasil de hoje.

1825 — Confederação do Equa­dor: Frei Caneca é fuzilado diante dos muros do Forte de São Tiago das Cinco Pontas, Recife. - A Con­federação do Equador foi um mo­vimento revolucionário de caráter separatista e republicano que eclo­diu no dia 2 de julho de 1824 em Per­nambuco, se alastrando para outras províncias do Nordeste do Brasil. Re­presentou a principal reação con­tra a tendência monarquista e a po­lítica centralizadora do governo de Dom Pedro I (1822-1831), esboçada na Carta Outorgada de 1824, a pri­meira Constituição do país.

1898 — J’accuse…! de Émile Zola expõe o Caso Dreyfus.

1937 — Criação do Museu Nacio­nal de Belas Artes no Rio de Janeiro.

1953 — Publicado no Pravda um artigo acusando alguns dos médicos mais prestigiados e proeminentes da União Soviética, na sua maioria judeus, de participar de um complô para envenenar os membros da li­derança política e militar soviética.

1958 — Exército de Libertação de Marrocos embosca uma patrulha espanhola na Batalha de Edchera.

1963 — Golpe de Estado em Togo resulta no assassinato do presiden­te Sylvanus Olympio.

1993 — Lançado do Centro Es­pacial John F. Kennedy, pela ter­ceira vez, o Endeavour com a mis­são STS-54.

2012 — Naufrágio do navio de cruzeiro Costa Concordia no lito­ral da Itália. Há 32 mortes confir­madas. - O Costa Concordia foi um navio de passageiros italiano opera­do pela Costa Crociere e construí­do pelos estaleiros da Fincantieri em Gênova. Foi a primeira embar­cação da Classe Concordia de cru­zeiros seguido pelo Costa Serena, Carnival Splendor, Costa Pacifica, Costa Favolosa e Costa Fascinosa. Ele foi lançado ao mar em setem­bro de 2005 e realizou sua viagem inaugural em julho do ano seguin­te. O Costa Concordia encalhou na Isola del Giglio em 13 de janeiro de 2012 e emborcou parcialmente, com 32 pessoas morrendo presas a bor­do. Ele foi declarado uma perda to­tal e foi levantado do mar em julho de 2014, sendo subsequentemente rebocadoatéGênovaedesmontado.

NASCIMENTOS:

1598— François Man­sart, arquiteto francês (m. 1666).

1838 — André Rebouças, en­genheiro brasi­leiro (m. 1898). - Ele foi um en­genheiro, inven­tor e abolicionis­ta brasileiro. Ele passou seus últi­mos 6 anos traba­lhando pelo desen­volvimento de alguns países africanos. A aveni­da Rebouças, na cidade de São Paulo (originalmente chamada rua Doutor Rebouças) homenageia André Rebouças. O túnel Rebouças, no Rio de Janeiro, foi assim nomea­do em memória de André Rebouças e Antônio Rebouças. Os irmãos Rebou­ças também são homenageados em outras cidades do Brasil, como Porto Alegre (rua Engenheiro Antônio Re­bouças) e Curitiba (bairro Rebou­ças e Rua Engenheiros Rebouças). A nome da cidade de Rebouças (Para­ná) também é uma homenagem ao engenheiro Antonio Rebouças. Na­vio André Rebouças - batizado em dezembro de 2014 e viagem inau­gural em maio de 2015.

1842— Franklin Távora, escritor bra­sileiro (m. 1888).

1852 — Gumercindo Saraiva, militar e revolucionário brasileiro (m. 1894). - Foiummilitarbrasileiro, sendoumdos comandantesdastropasrebeldes(Ma­ragatos) durante a Revolução Federalista.

1864 — Wilhelm Wien, físico alemão (m. 1928). - Foi um físi­co alemão que, em 1893, usou as teorias sobre o calor e eletro­magnetismo para deduzir a lei do deslocamento de Wien, que cal­cula a emissão de um corpo ne­gro a qualquer temperatura a par­tir da emissão em qualquer uma temperatura de refe­rência. Wien também formulou uma ex­pressão para a ra­diação do corpo negro que é cor­reto no limite do gás-fóton. Seus argumentos fo­ram baseados na noção de inva­riância adiabá­tica, e foram fun­damentais para a formulação da me­cânica quântica. Wien em 1911 recebeu o Prêmio Nobel por seu trabalho sobre a ra­diação do calor.

1893 — Chaïm Soutine, pintor russo (m. 1943). - Sua produção foi muito influenciada por artis­tas como Cézanne, Rembrandt e El Greco, e pode ser definida como expressionista. Pintava de forma de­lirante, como possuído por um ata­que febril, precipitando as cores na tela, seus quadros apresentam uma textura pastosa e apresentam gran­de força cromática. Foi comparado com o grande mestre pós-impres­sionista Van Gogh, cuja obra Sou­tine admirava, e artistas da épo­ca o comparavam com Kokoschka na capacidade de captar tipos psi­cológicos em seus retratos. Nunca foi capaz de pintar senão com um modelo à sua frente. Soutine hor­rorizou seus vizinhos certa vez, por manter uma carcaça de animal em seu estúdio, para que pudesse pin­tá-la (Carcass of Beef). O fedor fez com que os vizinhos chamassem a polícia, a quem Soutine pronta­mente dissertou sobre a importân­cia relativa da arte acima da higiene.

1904 — Richard Addinsell, compo­sitor britânico (m. 1977).

1924 — Paul Feyerabend, filósofo da ciência austríaco (m. 1994).

1935 — Renato Aragão, comediante brasileiro. - Ele é um ator, diretor, advo­gado, cineasta, produtor, comediante, dublador, humorista, escritor, roteiris­ta, apresentador, empresário e cantor, famoso por liderar a série televisiva Os Trapalhões, nasdécadasde1970e1980. ÉtambémconhecidocomoDidiMocó, ou apenas Didi, seu principal persona­gem. Também é advogado, formado pela Faculdade de Direito do Ceará da UniversidadeFederaldoCearáem1961.

1938 — William B. Davis, ator ca­nadense.

1954 — Bruno Coulais, composi­tor francês.

1977- OrlandoBloom, atorbritânico.

MORTES:

86 a.C. — Caio Mário, general e estadista romano (n. 156 a.C.).

47 a.C. — Ptolemeu XIII, rei egípcio (n. 63 a.C.). - Ptolemeu XIII Filopator Novo Dionísio II, segundo a forma completa do seu nome, foi um rei do Egipto da di­nastia ptolemaica, que governou entre 51 e 47 a.C. Em nomencla­turas mais antigas, este rei rece­bia o número XII ou até mesmo XIV. Ptolemeu XII teve vários fi­lhos, duas filhas que morreram antes dele, Berenice IV e Cleópa­tra VI, que usurparam seu trono quando ele viajou para Roma, e quatro filhos que estavam vivos quando ele morreu, dois filhos de nome Ptolemeu e duas filhas chamadas Cleópatra e Arsínoe. Ptolemeu XII deixou como suces­sores dois filhos: Ptolemeu XIII e Cleópatra VII, que deveriam rei­nar juntos. Ptolemeu XIII tinha dez anos de idade, e sua irmã e co-regente Cleópatra VII, tinha dezessete, e eles se casaram. Eles reinaram conjuntamente por qua­tro anos e continuariam reinan­do para sempre, se não fosse pela ambição de Ptolemeu XIII, que tentou tomar o poder absoluto, contrariando o desejo do pai. Os seus tutores, Potino e Áquila, não aprovavam a regência de Cleó­patra pelo que instigaram uma revolta contra esta, que acabou por fugir do Egipto, fixando-se na Síria no ano 48 a.C., onde re­uniu um exército para combater o irmão. Ptolomeu XIII mandou assassinar Pompeu, rival de Jú­lio César na guerra civil, na espe­rança de obter a simpatia deste, num intento que se revelou fra­cassado. Júlio César, convertido em amante da sua irmã, restau­rou o poder de Cleópatra, altura em que se dá o casamento entre os irmãos. Ptolomeu XIII mor­reu em uma batalha naval con­tra Júlio César, que chegou para ajudar Cleópatra, afogado no rio Nilo em 47 a.C. Após a morte de Ptolomeu XIII, por desejo de Cé­sar, Ptolemeu XIV foi proclama­do Faraó e co-governante com Cleópatra.

858 — Etelvulfo de Wessex, rei de Wessex (n. 795).

888 — Carlos, o Gordo, impe­rador carolíngio (n. 839).

1147 — Roberto de Craon, grão­-mestre dos Cavaleiros Templá­rios (n. ?).

1599 — Edmund Spenser, poe­ta inglês (n. 1552).

1691 — George Fox, reformis­ta cristão inglês (n. 1624).

1825 — Frei Caneca, religioso e político brasileiro (n. 1779). Joaquim da Silva Rabelo, de­pois Frei Joaquim do Amor Di­vino Rabelo, mas popularmen­te conhecido apenas como Frei Caneca (Recife, 20 de agosto de 1779 — Recife, 13 de janei­ro de 1825), foi um religioso e político brasileiro. Esteve im­plicado (era um dos principais líderes) na Revolução Pernam­bucana (1817) e na Confedera­ção do Equador (1824). Como jornalista, esteve à frente do Ty­phis Pernambucano. A seu res­peito, refere Evaldo Cabral de Melo: “O homem que, na his­tória do Brasil, encarnará por excelência o sentimento nati­vista era curiosamente um lu­sitano ‘jus sanguinis’.”

1929 — Wyatt Earp, policial nor­te-americano (n. 1848).

1941 — James Joyce, escritor irlandês (n. 1882). - Ele foi um romancista, contista e poeta da Irlanda que viveu boa parte de sua vida expatriado. É am­plamente considerado um dos autores de maior relevância do século XX. Suas obras mais conhecidas são o volume de contos Dublinenses/Gente de Dublin (1914) e os romances Retrato do Artista Quando Jo­vem (1916), Ulisses (1922) e Fin­negans Wake (1939) - o que se poderia considerar um “cânone joyceano”. Também participou dos primórdios do modernismo poético em língua inglesa, sen­do considerado por Ezra Pound um dos mais eminentes poetas do imagismo.[ Embora Joyce te­nha vivido fora de sua ilha irlan­desa natal pela maior parte da vida adulta, sua identidade ir­landesa foram essenciais para sua obra e fornecem-lhe toda a ambientação e muito da temá­tica de sua obra. Seu universo ficcional enraíza-se fortemen­te em Dublin e reflete sua vida familiar e eventos, amizades e inimizades dos tempos de es­cola e faculdade. Desta forma, ele é ao mesmo tempo um dos mais cosmopolitas e um dos mais particularistas dos autores modernistas de língua inglesa.

1993 — Camargo Guarnieri, maestro e compositor clássico brasileiro (n. 1907).

1999 — Nelson Werneck So­dré, escritor, historiador e polí­tico brasileiro (n. 1911).

2004 — Harold Shipman, mé­dico e assassino em série britâ­nico (n. 1946).

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