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Campeões do esporte e da vida

Vinte veículos de comu­nicação dos mais impor­tantes em questões de es­portes em todo o mundo, na década de 80, elegeram Pelé o atleta do século. O resultado da votação foi publicado, em sete páginas de um jornal fran­cês no ano de 1980. O jogador, estrela do Santos Futebol Clu­be do litoral paulista, sempre é lembrado quando se fala de atletas lendários.

Edson Arantes do Nasci­mento nasceu em Três Co­rações, Minas Gerais, no dia 23 de outubro de 1940. Jogou 18 anos no Santos, de 1956 a 1974. Pela seleção brasileira Pelé disputou 91 jogos, mar­cando 76 gols. Em 43 confron­tos oficiais ele marcou 42 gols. Parou de jogar pela seleção em 1971, recusando-se a participar da Copa de 74, na Alemanha. Jogou nos Estados Unidos, no Cosmos até 1978. Infelizmen­te fora dos campos sua atuação foi um pouco restrita

Lendas sempre surgem, em todas as gerações, na história mais recente do esporte atletas excepcionais já escreveram seu nome, como Usain Bolt. Este velocista jamaicano é multi­campeão olímpico e mundial, recordista mundial dos 100 e 200 metros rasos, além do reve­zamento 4 x 100 metros. Ele é o único atleta na história do atle­tismo a se tornar bicampeão em todas as três modalidades em Jogos Olímpicos de forma consecutiva e a conquistar seis medalhas de ouro em provas de velocidade, sendo onze vezes campeão mundial.

E ainda existe uma mulher que ultrapassou Pelé como ar­tilheira em jogos pela seleção brasileira. Obviamente são mo­dalidades distintas do mesmo esporte, mas ela é um destaque absoluto do futebol feminino mundial. Marta Vieira da Silva fez 98 gols pela seleção e Pelé fez 95 em sua carreira.

ATLETAS QUE NÃO TIVERAM GLÓRIA APENAS NA PRÁTICA ESPORTIVA, MAS TAMBÉM COMO PESSOAS ILUSTRES DO PENSAMENTO E COMBATE A INJUSTIÇA RACIAL E SOCIAL:

MUHAMMAD ALI

Cinquenta e seis lutas. Apenas cinco derrotas. Arriscou sua carrei­ra e liberdade por se recusar a ser­vir o exército. Porta voz do povo pre­to. Muito mais que um boxeador, um nome pra sempre lembrado do ativismo racial, Muhammad Ali. O maior boxeador da história que nos deixou nesse 2016 aos 74 anos.

Subversão no punho, na alma, no ringue, nos pés ágeis e nas pala­vras tão certeiras quanto seu soco. Muhammad Ali que na juventu­de enfrentou os Estados Unidos da América se recusando a servir o exército americano na guerra con­tra o Vietnã, mais que um atleta era um guerreiro mas só servia aos pro­pósitos de sua consciência racial.

Pouco depois da aposentado­ria de Muhammad Ali começaram especulações sobre seu estado de saúde. Ele começou a apresentar dificuldade de fala e aparecia mui­tas vezes com um aspecto sonolen­to, muito divergente da sua agilida­de nata. Ele foi então diagnosticado com síndrome de Parkinson, mas continuou fazendo aparições públi­cas e recebendo sempre o respeito que merecia onde quer que fosse. O mal de Parkinson não afeta o grau de inteligência das pessoas e que ele não é uma doença fatal, embo­ra seja incapacitante a longo prazo.

Uma associação que veio a tona depois da morte de Ali foi entre o boxe e essa doença neurológica de­generativa. Por causa das constan­tes pancadas que tomou ao longo da vida. Mas essa associação mes­mo que tendo muita lógica, visto que traumatismos podem desen­cadear o mal de Parkinson, não tem uma comprovação médica.

JACKIE ROBINSON

Uma dessas personalidades histórias que deu um “cala boca” no preconceito esportivo foi o jo­gador de baseball Jackie Robin­son. Até a sua contratação pelo Brooklyn Dodgers, não existia a presença negra na Liga de bei­sebol americana, ela era exclusi­vamente composta por jogado­res brancos. Apesar de não serem parte dessa liga, atletas negros ti­nham seus próprios times e com­petições desse esporte.

Esse jogador, de uma rara habili­dade, foi tão significante pro espor­te que ganhou um dia em sua ho­menagem o "Jackie Robinson Day" que vigora desde o ano de 2004. E esse dia é hoje, 15 de abril. A data se deve a estreia dele na Major League, que antes contava apenas com jo­gadores brancos.

Nessa ocasião todos os jogado­res de todas as equipes usam o nú­mero 42, que pertencia a Jackie, em seus uniformes. A ideia veio de uma frase dita por um de seus parceiros de clube "Quem sabe amanhã to­dos usemos 42, para que ninguém mais consiga nos diferenciar".

Jackie Robinson travou sua luta contra o racismo e a segregação contra os negros nos Estados Uni­dos nos campos de beisebol, em tempos de enfrentamentos ferre­nhos pelos direitos civis negros.

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