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Dias bons para se encontrar

A ideia de um encontro é dirigir várias pessoas, in­formações e experiências para um mesmo ponto. A exposi­ção Encontro é a reunião de seis diferentes expressões artísticas, no centro da cidade, que cons­troem um passeio de cores, sen­timentos e provocam a subjeti­vidade de quem faz esta trilha. “Assim somos nós, Pedro Galvão, Lúcio Mauro, Doniê, Isabel Cris­tina, Maria Alves e Dôra Santoth. Cada um em seu processo cria­tivo, dando asas à imaginação como a confluência de rios que se encontram no mar”, resume a artista plástica Isabel Cristina.

A abertura da exposição é nesta quinta, dia 26 de abril, às 19h30, e é de livre acesso ao pú­blico. O Encontro fica aberto para visitação até o dia 8 de junho. Para quem não puder apreciar na abertura, há bastante tempo para correr este circuito de arte. O local é o Centro Cultural Otto Marques, um espaço cultural que está a cada dia mais movimen­tando o centro da cidade, já que está instalado no mezanino do Edifício Parthenon Center.

São seis artistas com diferen­tes processos em exposições in­dividuais paralelas. Pedro Galvão com a exposição CinePopJazz, onde faz uma homenagem ao cinema, ao pop e ao jazz. Lúcio Mauro com sua exposição Im­pressão e Expressão, retrata o ser humano e os animais em sua rea­lidade do dia a dia de uma forma abstrata. Doniê, através de seus desenhos psicodélicos, fala sobre flores e cores, desafiando a cons­ciência do espectador.

Ainda apresentam suas obras as artistas: Isabel Cristina, com sua exposição Além do tempo, que mostra em suas pinturas e aquarelas um mundo mágico onde apenas o amor atravessa, o tempo e também apresentará ao público uma instalação que levará o espectador a vivenciar esta experiência; Dora Santoth, com suas cores e formas , retrata o ser humano em suas mais pro­fundas emoções num reencon­tro com sua alma, e Maria Alves, que apresenta em seu trabalho a leveza e encanto de pássaros e flores do cerrado, levando o es­pectador a repensar a sua atitu­de em relação à natureza.

CRIANDO PONTES ARTÍSTICAS

Isabel Cristina fala do ponto de encontro das exposições: “É um encontro de seis artistas. Nós somos uma conjunção, como se cada um fosse uma peça de um tear, ou as partes que apoiam uma ponte. Juntos fazemos essa exposição, que seria um passeio para as pessoas. O Parthenon Center é muito grande e cada um vai ter seu espaço em uma exposição individual e o público vai poder passear por cada uma das exposições, mas com uma sequência, uma ideia. O Pedro, por exemplo, está com a exposi­ção CinePopJazz. A ideia é essa, uma exposição que trará ao pú­blico uma experiência profun­da de sensibilidade, cores, for­mas e sensações.”

A respeito de sua exposição, intitulada “Além do Tempo”, Isa­bel ressalta a experiência senso­rial que pretende provocar com a representação do amor em di­ferentes formas: “Além do Tem­po é… acredito que o que move a gente é o amor. Além do tem­po é isso, trabalho com figu­ras como guardiões, mentores, amigos, meu objetivo é levar um pouco de paz e harmonia. São amores que a gente tem no dia a dia: pelos animais, pelas pes­soas, pela natureza. A gente vive em um mundo tão violento, tão pesado, então acho que a fun­ção da minha arte é clarear um pouco, alegrar um pouco, har­monizar, trazer beleza. Vou fazer nessa exposição uma retrospec­tiva e também trazer telas novas, umas aquarelas que também fa­zem parte do meu trabalho. Vou fazer uma instalação também, um túnel para as pessoas irem além do tempo”.

Dôra Santoth conta sobre sua expectativa, despertar a subjetivi­dade abordando a dualidade dos reencontros e retornos dentro de cada um: “O Reencontro pra mim é uma volta de situações e mo­mentos do passados, em encon­tro com o presente. A gente está em um retorno, reencontrando em todo lugar e a todo momen­to, as coisas, as pessoas, as lem­branças. Falar do meu trabalho é falar sobre emoções variadas, in­clusive da dualidade, daquilo que aproxima, daquilo que repele, da­quilo que acolhe, que expulsa. É a sensibilidade da essência, a es­sência pura que cada um traz em seu ser único, de poder dar o seu melhor, acolher o seu pior, esta confluência na busca do todo, de reencontrar a si, provocar a sub­jetividade de cada um.”

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