EVENTOS HISTÓRICOS
1066 – Início da Conquista Normanda: Guilherme da Normandia desembarca em Inglaterra com 7000 homens. Conquista normanda da Inglaterra foi a invasão e ocupação do Reino da Inglaterra no século XI por um exército normando, bretão e francês liderado pelo duque Guilherme II da Normandia, mais tarde Guilherme, o Conquistador. A reivindicação de Guilherme ao trono inglês vinha de sua relação familiar com o rei anglo-saxão Eduardo, o Confessor (r. 1042–1066), que não tinha filhos, e que pode ter encorajado suas esperanças ao trono. Eduardo morreu em janeiro de 1066 e foi sucedido pelo cunhado Haroldo II. O rei norueguês Haroldo III invadiu o norte da Inglaterra em setembro de 1066, saindo vitorioso na Batalha de Fulford, porém o rei inglês derrotou e matou o norueguês na Batalha de Stamford Bridge em 25 de setembro. Poucos dias depois, Guilherme desembarcou na Inglaterra. Haroldo II foi para o sul a fim de enfrentá-lo, deixando uma boa parte de seu exército no norte. Os exércitos de Haroldo e Guilherme se encontraram no dia 14 de outubro na Batalha de Hastings; as forças de Guilherme derrotaram as de Haroldo, que morreu na batalha.
1106 – Henrique I de Inglaterra derrota o irmão mais velho Roberto II da Normandia na batalha de Tinchebray e força-o a abdicar do seu ducado, que é integrado na coroa inglesa. Roberto disputou o trono com Henrique, invadindo a Inglaterra em 1101. Essa campanha militar terminou com um acordo que confirmava Henrique como rei. A paz durou pouco, desta vez com o rei invadindo o Ducado da Normandia em 1105 e 1106, finalmente derrotando Roberto na Batalha de Tinchebray. Ele manteve o irmão como prisioneiro pelo resto da vida. Seu controle da Normandia foi desafiado por Luís VI de França, Balduíno VII de Flandres e Fulque V de Anjou, que incentivaram a pretensão de Guilherme Clito, filho de Roberto, e apoiaram uma grande rebelião no ducado entre 1116 e 1119. Um favorável acordo de paz foi estabelecido com Luís em 1120 após a vitória de Henrique na Batalha de Brémule. Considerado por seus contemporâneos como um governante severo e eficiente, Henrique habilidosamente manipulou os barões ingleses e normandos. Na Inglaterra, ele se baseou no já existente sistema jurídico anglo-saxão, nos governos locais e nos impostos, porém também fortaleceu outras instituições, como o erário público real e as justiças itinerantes. A Normandia também era governada através de um sistema de justiças e um erário público. Muitos dos oficiais que cuidavam do sistema de Henrique eram “homens novos”, indivíduos de nascimento relativamente baixo que subiram na sociedade como administradores. O rei encorajava a reforma eclesiástica, porém ficou envolvido em 1101 em uma séria disputa com o arcebispo Anselmo da Cantuária, algo que foi resolvido em 1015 através de uma solução de compromisso. Ele apoiava a Ordem de Cluny e teve papel importante na escolha do alto clero na Inglaterra e Normandia
1821 – Parte da Nova Espanha passa a pertencer ao Império Mexicano. O Primeiro Império Mexicano foi uma monarquia de curta duração e o primeiro estado pós-colonial independente no México. Foi a única ex-colônia do Império Espanhol a estabelecer uma monarquia após a independência. Seu período histórico compreende desde a assinatura do Tratado de Córdoba e da declaração de independência do Império Mexicano em setembro de 1821 até a proclamação do Plano de Casa Mata e o estabelecimento do Supremo Poder Executivo em 1823. Seu território correspondia ao antigo vice-reinado da Nova Espanha, com exceção das capitanias gerais de Cuba, Santo Domingo e Filipinas. As províncias do antigo Reino da Guatemala, reunidas militarmente sob a Capitania Geral da Guatemala, foram posteriormente anexadas ao Império Mexicano. O primeiro e único monarca deste estado foi Agustín de Iturbide, que governou com o nome de Agustín I do México.
1871 – Entra em vigor a Lei do Ventre Livre no Brasil. A Lei do Ventre Livre, também conhecida como Lei Rio Branco, foi uma lei apresentada na Câmara dos Deputados em 12 de maio de 1871, sendo promulgada em 28 de setembro do mesmo ano. A fim de limitar a duração da escravidão no Brasil Imperial, a lei propunha, a partir da data de sua promulgação, a concessão da alforria às crianças nascidas de mulheres escravizadas no Império do Brasil. O processo de desenvolvimento do Capitalismo Industrial fez com que o centro econômico global fosse deslocado da Península Ibérica para a Grã-Bretanha. Portugal apresentava uma balança comercial deficitária em relação à da Inglaterra, o que levou o Império a viver na dependência inglesa, condição sancionada com o Tratado de Methuen. Assim, todo o ouro extraído do Brasil, cuja exploração era fundamentada no regime escravocrata, e que era levado a Portugal para o enriquecimento da metrópole, nela, não permanecia. tá Isso porque essa riqueza apenas cobria a margem deficitária que a Balança Comercial Lusitana tinha frente aos mercados ingleses.
1885 – Lei dos Sexagenários libertação de todos os escravos com mais de 60 anos. A Lei n.º 3.270, também conhecida como Lei dos Sexagenários ou Lei Saraiva-Cotejipe foi promulgada 28 de setembro de 1885 que garantia liberdade aos escravos com 60 anos de idade ou mais, cabendo aos proprietários de escravos indenização. A indenização deveria ser paga pelo liberto, sendo, portanto, obrigado a prestar serviços ao seu ex-senhor por mais três anos ou até completar 65 anos de idade. Mesmo tendo pouco efeito prático, pois libertava somente escravos que, por sua idade, eram menos valorizados, houve grande resistência por parte dos senhores de escravos e de seus representantes na Assembleia Nacional. Por outro lado, os senhores registravam seus escravos falsamente como sendo mais novos do que eram de fato e, quando libertados, muitos não tinham para onde ir e/ou tinham os seus mantidos na mesma situação de escravidão. A pressão sobre o Parlamento se intensificou a partir de sua proposta, em 1884. O projeto, vindo do ministro e Senador liberal Manuel Pinto de Sousa Dantas, os escravocratas reagiram com tanto rigor, que a lei só foi aprovada em 1885, após aumentar o limite de idade do cativo de sessenta para sessenta e cinco anos. A maioria dos sexagenários estavam localizados nas províncias cafeeiras, o que explica a resistência na Câmara e no Senado.
1905 – A Teoria da Relatividade de Einstein é publicada no Annalen der Physik. Teoria da Relatividade é a denominação dada ao conjunto de duas teorias científicas: a Relatividade Restrita (ou Especial) e a Relatividade Geral [4]. A Relatividade Especial é uma teoria publicada no ano de 1905 por Albert Einstein, concluindo estudos precedentes do físico neerlandês Hendrik Lorentz, entre outros. Ela substitui os conceitos independentes de espaço e tempo da Teoria de Newton pela ideia de espaço-tempo como uma entidade geométrica unificada. O espaço-tempo na relatividade especial consiste de uma variedade diferenciável de 4 dimensões, três espaciais e uma temporal (a quarta dimensão), munida de uma métrica pseudo-riemanniana, o que permite que noções de geometria possam ser utilizadas. É nessa teoria, também, que surge a ideia de velocidade da luz invariante. O termo especial é usado porque ela é um caso particular do princípio da relatividade em que efeitos da gravidade são ignorados. Dez anos após a publicação da teoria especial, Einstein publicou a Teoria Geral da Relatividade, que é a versão mais ampla da teoria, em que os efeitos da gravitação são integrados, surgindo a noção de espaço-tempo curvo.
1950 – Indonésia é admitida como Estado-Membro da ONU. O arquipélago indonésio tem sido uma região de grande importância para o comércio desde os séculos VI e VII, quando Srivijaya começou a comercializar com a China e com a Índia. Apesar de sua grande população e regiões densamente povoadas, a Indonésia tem vastas áreas desabitadas e é um dos países mais biodiversos do mundo. Desde os primeiros séculos da era cristã, governantes locais gradativamente absorveram modelos culturais, políticos e religiosos estrangeiros, enquanto reinos hindus e budistas floresceram. A história da Indonésia tem sido influenciada por poderes estrangeiros atraídos por seus vastos recursos naturais. Comerciantes árabes muçulmanos trouxeram o islamismo, agora a religião dominante no país. As potências europeias trouxeram o cristianismo e, além disso, lutaram entre si para monopolizar o comércio de especiarias nas ilhas Molucas durante a Era dos Descobrimentos. Depois de três séculos e meio de colonialismo holandês, a Indonésia conquistou sua independência após a Segunda Guerra Mundial. A história do país desde então tem sido turbulenta, com desafios colocados por catástrofes naturais, corrupção política, movimentos separatistas, processo de democratização e períodos de rápida mudanças econômicas. A nação atual da Indonésia é uma república presidencial unitarista composta por trinta e três províncias.
1960 – Mali e Senegal são admitidos como Estados-Membros da ONU. O Mali é uma democracia constitucional regida pela constituição de 12 de janeiro de 1992, que foi revista em 1999. A constituição prevê a separação entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. O sistema de governo pode ser descrito como “semipresidencialista”.
1968 – Fundação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. A Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte(FURRN) foi criada pela Lei Municipal Nº 20/68, de 28 de setembro de 1968, assinada pelo prefeito Raimundo Soares de Souza, com o objetivo de implantar progressivamente e manter a Universidade Regional do Rio Grande do Norte (URRN). Entretanto, o sonho de dotar Mossoró de uma instituição de ensino superior é mais antigo. Seu marco inicial é a Faculdade de Ciências Econômicas de Mossoró (Facem), instituída através da Resolução nº 01/43, de 18 de agosto de 1943, por iniciativa da Sociedade União Caixeiral, mantenedora da Escola Técnica de Comércio União Caixeiral. À luta do grupo de idealistas da União Caixeiral, somou-se a União Universitária Mossoroense, entidade fundada em 9 de julho de 1955, composta por universitários de Mossoró que estudavam em outras cidades. A entidade foi presidida por João Batista Cascudo Rodrigues que veio a ser o primeiro reitor da URRN.
NASCIMENTO
1932 – Victor Jara, professor, diretor de teatro, poeta, cantor, compositor, músico e ativista político chileno. Nascido numa família de camponeses, Jara se tornou um reconhecido diretor de teatro, dedicando-se ao desenvolvimento da arte no país, dirigindo uma vasta gama de obras locais, assim como clássicos da cena mundial. Simultaneamente, desenvolveu uma carreira no campo da música, desempenhando um papel central entre os artistas neo-folclóricos que estabeleceram o movimento da Nueva Canción Chilena, que gerou uma revolução na música popular de seu país durante o governo de Salvador Allende. Também era professor, tendo lecionado Jornalismo, na Universidade do Chile. Logo após o golpe militar de 11 de setembro de 1973, Jara foi preso, torturado e fuzilado. Seu corpo foi abandonado na rua de uma favela de Santiago. O golpe de estado liderado pelo general Augusto Pinochet contra o presidente Salvador Allende, em 11 de setembro de 1973, surpreende Jara na universidade. Ele é então detido, com outros alunos e professores, e conduzido ao Estádio Chile (não confundir com Estádio Nacional de Chile), convertido em campo de concentração e um dos maiores centros de detenção e tortura da ditadura de Pinochet. Lá é mantido durante vários dias. Há alguma controvérsia quanto às torturas que teria sofrido durante os dias de cárcere antes de seu assassinato a tiros, no dia 16 de setembro do mesmo ano. Havia um boato de que teria tido suas mãos cortadas[8] como parte do “castigo” dos militares a seu trabalho de conscientização social dos setores mais desfavorecidos da sociedade chilena. Porém, na exumação do corpo de Jara, realizada em junho de 2009, foi confirmado que, na verdade, suas mãos haviam sido esmagadas por coronhadas dos soldados.] Jara era membro do Partido Comunista do Chile e, antes de ser preso e assassinado, integrava o Comitê Central das Juventudes Comunistas do Chile. Nos dias de cativeiro prévios à sua execução, Jara escreveu um poema que pôde ser conservado. Dois discos gravados por Víctor Jara pouco antes de morrer não foram editados.
1924–1996 – Marcello Vincenzo Domenico Mastrojanni, ator de cinema italiano. É considerado o mais importante ator da Itália. Nasceu na pequena Fontana Liri, em Ciociaria, filho de Ottone e Ida Irolle. Era sobrinho do célebre escultor Umberto Mastroianni, irmão de Ottone. A família era originaria de Arpino.[2] Mastroianni passou a infância na cidade natal, e depois seguiu com a família para Turim e Roma. verdadeira estréia no cinema veio em 1948, com I miserabili, filme de Riccardo Freda, uma adaptação cinematográfica do livro homónimo Os Miseráveis, de Victor Hugo. Nesta mesma época começou a fazer pequenas participações no teatro, primeiro em companhias amadoras. Foi notado por Luchino Visconti, que lhe ofereceu o seu primeiro personagem como ator profissional, em As You Like It, de William Shakespeare (em 1948, no Teatro Eliseo–Roma) e, depois, em Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams (1949, Teatro Eliseo–Roma), onde interpreta Mitch. Nesta ocasião conheceu Flora Carabella, sua futura esposa, que interpreta um papel menor. Os dois se casaram em 1950 e tiveram uma filha, Barbara. s duas obras-primas de Federico Fellini, A Doce Vida (1960) e 8½ (1963), lhe proporcionaram o sucesso internacional e a fama de latin lover, da qual iria defender-se, mais ou menos inutilmente, quando tornou-se mais velho. Esta foi a razão pela qual, logo após o sucesso de A Doce Vida e para se afastar do mito de sex symbol, ter aceitado interpretar o papel de um impotente no filme Il bell’Antonio, adaptação cinematográfica do livro homônimo de Vitaliano Brancati.O ator morreu aos 72 anos em decorrência de um câncer no pâncreas, em seu apartamento em Paris. Catherine Deneuve estava ao seu lado, junto com sua filha Chiara. Ele tinha feito mais de 140 filmes em 49 anos de carreira.