Home / Entretenimento

ENTRETENIMENTO

Hoje na História

EVENTOS HISTÓRICOS

1143 — Realiza-se em Za­mora (Leão) a conferência do mesmo nome, pela qual é reco­nhecida pelo rei. Tratado de Za­mora foi um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão. Assinado a 5 de Outubro de 1143, esta é con­siderada por alguns como a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina. Nesse dia, simpatizantes da cau­sa monárquica costumam cele­brar o nascimento do Reino de Portugal, embora a razão oficial que o torna feriado nacional seja a implantação da República, em Portugal, em 1910.Em Zamora foi revogado o anterior Tratado de Tui datado de 1137. Vitorioso na batalha de Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques beneficiou da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo Reino de Portugal, pelo arcebispo de Bra­ga, D. João Peculiar. Este procu­rara conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontras­sem em Zamora nos dias 4 e 5 de Outubro de 1143 na presença do cardeal Guido de Vico.

1414 — Abertura do Concí­lio de Constança, que resultou no fim do Grande Cisma do Oci­dente. O Concílio de Constan­ça, realizado entre 1414 e 1418 em Constança, foi o 16º concí­lio ecuménico da Igreja Católi­ca. O seu principal objetivo foi acabar com o cisma papal que ti­nha resultado do Papado de Avi­nhão, ou “a captividade babilô­nica da Igreja”, como também é conhecido (um termo cunhado por Martinho Lutero). Quando o concílio foi convocado, havia três papas, todos clamando le­gitimidade. Alguns anos antes, em um dos primeiros golpes que afetaram o movimento concilia­dor, os bispos do concílio de Pisa tinham deposto ambos os pa­pas anteriores e elegido um ter­ceiro papa, argumentando que, em tal situação, um concílio de bispos têm mais autoridade do que um Papa. Isto apenas contri­buiu para agravar o cisma. Com o apoio de Sigismundo, sacro Im­perador romano, o concílio de Constança recomendou que to­dos os três papas abdicassem, e que um outro fosse escolhido.

1768 — O Marquês de Pom­bal obriga, por decreto, os no­bres portugueses anti-semitas que tivessem filhos em idade de casar, a organizar casamen­tos com famílias judaicas. Se­bastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e Conde de Oeiras foi um nobre, diplomata e estadista português. Foi secre­tário de Estado do Reino duran­te o reinado de D. José I (1750- 1777), sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais con­troversas e carismáticas da His­tória Portuguesa. Representan­te do despotismo esclarecido em Portugal no século XVIII, viveu num período da história marca­do pelo iluminismo. Iniciou com esse intuito várias reformas ad­ministrativas, económicas e so­ciais. Acabou com a escravatu­ra em Portugal Continental a 12 de fevereiro de 1761 e, na práti­ca, com os autos de fé em Por­tugal e com a discriminação dos cristãos-novos, apesar de não ter extinguido oficialmente a Inqui­sição portuguesa, em vigor “de jure” até 1821. Por outro lado, criou a Real Mesa Censória em 1768, com o objectivo de trans­ferir, na totalidade, para o Esta­do a fiscalização das obras que se pretendessem publicar ou divul­gar no Reino, o que até então es­tava a cargo do Tribunal do San­to Ofício.

1789–O povo de Paris vai até Versailles pedir pão ao Rei Luís XVI de França. Nascido em Ver­salhes, recebeu o título de Duque de Berry. Após a morte repenti­na de seu pai Luís Fernando, tor­nou-se o novo herdeiro da Fran­ça em 1765, e coroado rei aos 19 anos. A primeira parte de seu reinado foi marcada por tenta­tivas de reformar a França, de acordo com os ideais iluminis­tas. Estes incluíram esforços para abolir a servidão, remover a tail­le, e aumentar a tolerância em relação aos protestantes. A no­breza francesa reagiu com hos­tilidade às reformas propostas, e se opôs com sucesso a sua im­plementação. Em seguida ocor­reu o aumento do descontenta­mento entre as pessoas comuns. Em 1776, Luís XVI apoiou ativa­mente os colonos norte-ame­ricanos, que buscavam sua in­dependência da Grã-Bretanha, que foi realizada no Tratado de Paris de 1783. A dívida e crise fi­nanceira que vieram em segui­da contribuíram para a impo­pularidade do Antigo Regime, que culminou no Estado Geral de 1789. O descontentamento entre os membros das classes média e baixa da França resul­tou em reforçada oposição à aris­tocracia francesa e à monarquia absoluta, das quais Luís e sua es­posa, a rainha Maria Antonieta, eram vistos como representan­tes. Em 1789, a tomada da Basti­lha, durante os distúrbios em Pa­ris, marcou o início da Revolução Francesa. A indecisão e conser­vadorismo de Luís levaram al­gumas percepções ao povo da França em vê-lo como um sím­bolo da tirania do Antigo Regi­me, e sua popularidade se de­teriorou progressivamente. Sua desastrosa fuga de Varennes, em junho de 1791, quatro meses an­tes da monarquia constitucional ser declarada, parecia justificar os rumores de que o rei amar­rou suas esperanças de salva­ção política nas perspectivas de alguma invasão estrangeira. Sua credibilidade foi extremamen­te comprometida. A abolição da monarquia e a instauração da re­pública tornaram-se possibilida­des cada vez maiores.

1897 — Fim da Guerra de Canudos. Guerra de Canudos, ou Campanha de Canudos,foi o confronto entre o Exército Brasi­leiro e os integrantes de um mo­vimento popular de fundo sócio­-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, então na comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil. A região, historicamente caracte­rizada por latifúndios improduti­vos, secas cíclicas e desemprego crônico, passava por uma grave crise econômica e social. Milha­res de sertanejos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os hu­mildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social. Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte gru­po de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se ru­mores de que Canudos se arma­va para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o governo republicano e reinstalar a Monarquia.

1910 — É proclamada em Lisboa a República Portuguesa, pondo termo a mais de sete sé­culos de regime monárquico em Portugal. A Implantação da Re­pública Portuguesa foi o resul­tado de uma revolução organi­zada pelo Partido Republicano Português, iniciada no dia 2 de outubro e vitoriosa na madruga­da do dia 5 de outubro de 1910, que destituiu a monarquia cons­titucional e implantou um regi­me republicano em Portugal. A subjugação do país aos interes­ses coloniais britânicos, os gas­tos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (o Par­tido Progressista e o Partido Re­generador), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à moderni­dade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, par­ticularmente o Partido Republi­cano, souberam tirar o melhor proveito. Por contraponto, o par­tido republicano apresentava­-se como o único que tinha um programa capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.

1934 — Estabelecimento da Comuna das Astúrias. A Comuna das Astúrias foi um evento pre­monitório do que viria a ocorrer dois anos depois. Em 5 de Ou­tubro de 1934, uma insurreição conjunta dos socialistas (UGT) e dos anarquistas (CNT) contra o governo de direita fracassou em todo o território espanhol, exceto nas Astúrias. Nessa re­gião, os trabalhadores da CNT e UGT haviam trabalhado juntos, numa colaboração que foi rea­lizada muito mais pelas bases do que pelas lideranças de cada organização. Em Gijon, barrica­das foram construídas imedia­tamente. Os mineiros de Oviedo acorreram à defesa da capital. A fábrica de armas caiu em mãos dos operários. As indústrias me­talúrgicas trabalharam dia e noi­te para fabricar mais armas. En­tretanto, a cidade já havia sido cercada pelas tropas marroqui­nas de Franco. A cidade resis­tiu até 18 de Outubro, e durante o período de combates, conse­lhos operários foram responsá­veis pela organização da resis­tência.

1942 — Substituição do réis pelo cruzeiro como padrão mo­netário do Brasil. O Cruzeiro (Cr$) foi a moeda do Brasil de 1942 a 1967, de 1970 a 1986 e de 1990 a 1993.Sua adoção se deu pela primeira vez em 1942, du­rante o Estado Novo, na primeira mudança de padrão monetário no país, com o propósito de uni­formizar o dinheiro em circula­ção. Um cruzeiro equivalia a mil réis. O Cruzeiro passou por uma reforma monetária no governo Castelo Branco, sendo tempo­rariamente substituído pelo cru­zeiro novo. A moeda voltou a ser substituída pela equipe do pre­sidente José Sarney, com o Pla­no Cruzado; o Cruzeiro voltou a vigorar no governo Collor e foi definitivamente substituído pelo cruzeiro real em 1993.

1966 — Fundação da Univer­sidade Estadual de Campinas. Universidade Estadual de Campi­nas (Unicamp) é uma universida­de pública do estado de São Pau­lo, Brasil, considerada uma das melhores universidades do país e da América Latina. É uma das quatro universidades mantidas pelo governo paulista, ao lado da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual Pau­lista (Unesp) e da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Fundada em 1962, a Unicamp foi projetada do zero como um sistema integrado de centros de pesquisa, ao contrário de outras universidades brasilei­ras, geralmente criadas pela con­solidação das escolas e institu­tos anteriormente existentes. Seu foco em pesquisa reflete que qua­se metade de seus estudantes são alunos de pós-graduação a maior proporção entre todas as grandes universidades no Brasil. Ela tam­bém se destaca no grande núme­ro de cursos de pós-graduação oferecidos (153, comparados aos 70 cursos de graduação),além de oferecer vários cursos para cerca de 8 mil estudantes por meio de sua escola de extensão.

1988 — Promulgada a nova Constituição do Brasil. Os territó­rios do Amapá e Roraima são ele­vados à categoria de estado. O es­tado do Tocantins é criado com o desmembramento do norte de Goiás. Aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte em 22 de setembro de 1988 e promulgada em 5 de outubro de 1988, a Cons­tituição da República Federativa do Brasil de 1988 é a lei fundamen­tal e suprema do Brasil, servindo de parâmetro de validade a todas as demais espécies normativas, situando-se no topo do ordena­mento jurídico.Pode ser conside­rada a sétima ou a oitava consti­tuição do Brasil e a sexta ou sétima constituição brasileira em um sé­culo de república.

NASCIMENTO

1936 - Tarcísio Meira, ator de cinema, teatro e televisão. Considerado, um dos maiores atores e galãs de sua geração, marcou época com seus perso­nagens, no cinema, no teatro e na televisão. Durante décadas eternizou a televisão com moci­nhos e vilões que marcaram a te­ledramaturgia nacional. Casado com a atriz Glória Menezes, têm um dos casamentos mais dura­douros da televisão brasileira. Os dois são pais do também ator Tarcísio Filho. Estreou no teatro em 1957, na peça A Hora Marca­da e, em 1959, já brilhava em O Soldado Tanaka, convidado por Sérgio Cardoso. A estreia na te­levisão foi em Noites Brancas, um teleteatro da TV Tupi, dirigi­do por Geraldo Vietri em 1959. Em outro teleteatro da mesma emissora, Uma Pires Camargo, em 1961, contracenou pela pri­meira vez com Glória Menezes, com quem casaria pouco tempo depois e os dois passaram a for­mar um dos casais de maior su­cesso da televisão brasileira. Ele foi o galã da primeira telenove­la diária da televisão brasileira, 2-5499 Ocupado (1963), na Ex­celsior, ao lado da já mulher na vida real, Glória Menezes. Pro­tagonizou ainda mais sete tele­novelas na mesma emissora até se transferir com Glória para a Rede Globo, onde estrearam em Sangue e Areia.

1960 - Careca, jogador de futebol. Careca começou sua his­tória em Araraquara, no interior de São Paulo, sua cidade natal. Foi ganhando respeito por sua qualidade acima da média em fazer gols. Logo chamou aten­ção dos grandes de São Paulo, e foi aí que iniciou sua carreira. O Guarani, de Campinas, promo­veu-o ao elenco profissional em 1978. Foi campeão brasileiro no mesmo ano, tendo marcado o gol do título. Com sua velocidade e sua habilidade de finalização, ra­pidamente firmou-se como um dos melhores jovens artilhei­ros do país. Foi contratado pelo São Paulo em 1983 para substi­tuir Serginho Chulapa, após ter se recuperado de uma contusão que o fez perder a Copa do Mun­do de 1982, na Espanha.

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias