João Paulo Di Medeiros,da editoria de esportes
A vitória sobre o Anápolis caiu em tom de desabafo para os jogadores colorados. Na saída de campo, o zagueiro Gustavo Bastos, do Vila Nova, relatou que um dirigente do Anápolis teria ligado para um dos jogadores do elenco do Vila Nova fazendo uma oferta para facilitar o jogo.
Em campo, o Vila Nova deixou claro que a suposta tentativa da chamada mala preta não funcionou. Tanto que em determinado momento do jogo os jogadores colorados chegaram a se exaltar em um lance no segundo tempo. O diretor de futebol do Vila, Hugo Jorge Bravo, minimizou a questão ao enfatizar o futebol é decidido dentro de campo.
“Esse tipo de artimanha no futebol ficou claro hoje que não traduz em resultado. Vamos jogar bola nos 90 minutos, fomos superiores, respeitamos o adversário, mas o jogo é vencido dentro das quatro linhas”, ressaltou.
O meia Robston, em entrevista à Rádio 730, confirmou o conteúdo dos burburinhos: “No sábado pela manhã algum diretor do Anápolis procurou nossos jogadores para criarem situações dentro de campo e favorecer o time deles. Ofereceu 10 mil reais para um jogador nosso fazer um pênalti e outro para ser expulso. Mas aqui só tem homem e não cabe esse tipo de coisa”
A reportagem do Diário da Manhã tentou contato com a diretoria do Anápolis, mas não obteve sucesso em suas ligações telefônicas.