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Greve de operários paralisa obras olímpicas

Operários do setor de construção pesada do Rio de Janeiro iniciaram, ontem, uma paralisação em diversas obras na cidade, inclusive em instalações dos Jogos Olímpicos. No Engenhão, a adesão à greve foi quase total, contrariando determinação da Justiça para que ao menos 30% dos operários mantivesse os trabalhos. Na parte norte de Deodoro, a paralisação teria chegado a 50%, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias da Construção Pesada (SITRAICP). Número bem menor e que não teria afetado os trabalhos, segundo a Empresa Olímpica Municipal (EOM). Os trabalhos seguiram normalmente no Parque Olímpico, onde os trabalhadores fazem parte do Sindicato da Construção Leve.

Aumento de 15% dos salários  e cesta básica de R$ 450 são as reivindicações do sindicato. Por enquanto as empresas propuseram metade do aumento e cesta de R$ 330, R$ 20 a mais do que o valor atual. A negativa das construtoras seria a crise pela qual elas passam com a Operação Lava Jato. Nesta semana, membros do Comitê Olímpico Internacional estarão na cidade inspecionando o andamento das obras.

No Engenhão, a paralisação acontece na recuperação da cobertura, que deverá estar totalmente pronta em julho com a retirada das torres de escoramento que mantém os setores superiores interditados para torcedores. As obras de adaptações para as Olimpíadas ainda estão no começo e não foram afetadas. Grevistas teriam barrado a entrada de trabalhadores na porta do estádio do Botafogo. O Sindicato da Construção Pesada, no entanto, sustenta que a adesão foi de, no máximo, 70%, respeitando a lei.

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