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O rei do mundo

O sonho do Grêmio de ser bicampeão do mundo acabou. O título ficou com o Real Madrid, que alcançou a façanha pela sexta vez, após ba­ter o time brasileiro na tarde de ontem, no Estádio Zayed Sports City, em Abu Dhabi. A equipe do técnico Zinedine Zidane en­frentou dificuldades no primeiro tempo, porém, graças a Cristiano Ronaldo, conseguiu furar o blo­queio defensivo do adversário e vencer a grande final do Mundial de Clubes por 1 a 0. O gol do cra­que português aconteceu logo aos sete minutos da etapa com­plementar, em cobrança de falta.

Com o resultado, o Real Ma­drid se tornou o primeiro time desde 1993 a se sagrar bicam­peão do mundo. Antes dos me­rengues, a última equipe que conquistou o feito foi o São Paulo, que sob o comando de Telê Santana venceu o Barce­lona, em 1992, e o Milan, em 1993. Além disso, Cristiano Ro­naldo, Marcelo, Kroos e com­panhia também chegaram ao quinto título em 2017, já que também venceram a Liga dos Campeões, o Campeonato Es­panhol, a Supercopa da Euro­pa e a Supercopa da Espanha.

A conquista foi ainda mais es­pecial para Cristiano Ronaldo, que chegou ao seu quarto títu­lo mundial da carreira. O craque português, que já havia marcado na final da Liga dos Campeões e da Supercopa da Espanha, se des­pede do torneio como artilheiro, com dois gols, ao lado dos brasi­leiros Romarinho, do Al Jazria e Maurico, do Urawa Reds.

O Grêmio, por sua vez, per­deu a grande oportunidade de se igualar ao Santos e Corin­thians como os únicos clubes brasileiros a deterem dois títu­los mundiais. Essa conquista também faria com que Rena­to Gaúcho se tornasse o quin­to técnico que também ergueu a taça como jogador, a exemplo Luis Cubilla, Juan Mujica, Car­lo Ancelotti e Zinedine Zidane.

O JOGO

Pressionando a saída de bola do Real Madrid no início do jogo, o Grêmio conseguiu se­gurar o ímpeto dos rivais, que, embora tenham dominado a primeira etapa, só conseguiu chegar com perigo pela primeira vez na partida aos 19 minutos, quando Modric driblou Edil­son na esquerda e mandou na área para Carvajal, que pegou de primeira, batendo cruzado, porém, Geromel estava atento e bloqueou o arremate providen­cialmente, mandando para fora.

Aos 27, o Grêmio respondeu com Edílson, que em cobran­ça da intermediária soltou um petardo, tirando tinta do tra­vessão de Keylor Navas. Foi a melhor chance tricolor no pri­meiro tempo.

O Real Madrid só voltou a as­sustar aos 37 minutos, quando Cristiano Ronaldo ficou com a sobra da disputa entre Benzema e a defesa adversária, entretan­to, antes de o craque português mandar para o gol, Kannemann apareceu de carrinho para salvar o time de Renato Gaúcho.

No segundo tempo o Real Ma­drid voltou determinado a fazer prevalecer o seu favoritismo no jogo. Aos sete minutos, o craque português, em cobrança de falta, bateu certeiro para ver a bola pas­sar no meio da barreira e morrer no fundo das redes adversárias.

A pressão do Real Madrid con­tinuou mesmo com a vantagem merengue no placar. Aos 12 mi­nutos Cristiano Ronaldo voltou a marcar, porém, Benzema, que ajeitou de cabeça para o portu­guês, estava impedido. Posterior­mente foi a vez de Modric arris­car de fora da área e mandar na trave após a bola ainda resvalar nas mãos de Grohe.

Em desvantagem, Renato Gaúcho decidiu arriscar e sa­car Ramiro, que foi substituído por Éverton. Com um volante a menos em campo, o Grêmio se jogou para o ataque e assim evitou que o Real Madrid con­tinuasse marcando presença no setor ofensivo.

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