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Momento de reencontro

Após quase 30 anos de dis­tanciamento, chegou a hora da seleção brasileira de bas­quete masculino reencontrar o pú­blico goiano. Com um novo coman­do e um time que mistura novos talentos com medalhões, o Brasil enfrenta a Colômbia, às 19h, no Gi­násio Goiânia Arena. No domingo, o adversário será o Chile, às 20h. As partidas são válidas pelas Elimina­tórias Americanas para o Mundial de 2019, na China.

Sem nenhum time no NBB (Novo Basquete Brasil) desde 2014, quando o Universo Ajax fez uma campanha muito ruim e terminou na penúltima posição, Goiânia está fora do circuito do basquete nacio­nal. Sendo assim, a presença da se­leção brasileira é uma oportunida­de rara para o público local assistir a um jogo de alto nível.

“Joguei aqui duas vezes con­tra o Universo Ajax, em uma épo­ca que eles tinham um time forte. Lembro que o ginásio estava lota­do e tinha um público animado. Era uma época boa. Hoje infeliz­mente não tem um time profissio­nal aqui, mas espero que a torcida possa comparecer”, lembrou o pivô Rafael Hettsheimeir, citando os jo­gos em que participou em Goiânia, quando atuava pelo COC/Ribeirão Preto, entre 2002 e 2005.

Apesar da expectativa pelo reen­contro, a seleção brasileira terá um grande concorrente pelo público. Quasenomesmohorárioqueodue­lo contra a Colômbia, o Vila Nova en­frenta o Joinville, em um jogo deci­sivo pela Copa do Brasil, no Serra Dourada, ao lado do Goiânia Arena.

“O pessoal está acostumado com o futebol, mas agora é a hora de prestigiar a seleção de basque­te. Esse ano ainda vão ter muitos jogos do Vila Nova, e a seleção não vinha aqui há 30 anos. Estamos com uma cara nova, com novos jogadores e também atletas que estavam na NBA. É um momen­to único para eles e também para nós”, ressaltou o pivô, conclaman­do a presença do público, de for­ma bem-humorada.

Com duas vitórias nas primeiras rodadas das Eliminatórias, o Brasil é amplo favorito dentro do seu gru­po, que também conta com Chi­le, Colômbia e Venezuela. Apesar disso, Hettsheimeir prega caute­la e respeito aos rivais. “Dentro de quadra é cinco contra cinco, não podemos entrar relaxados e nem menosprezar nossos adversários. Nosso objetivo é ganhar os dois jogos e encaminhar a classifica­ção para a próxima fase”, alertou o jogador, de 31 anos.

Pela primeira vez a Fiba (Fede­ração Internacional de Basquete) está utilizando o sistema de Elimi­natórias para selecionar as equipes que vão participar do Mundial. O novo formato oferece às seleções mais oportunidades para jogar em seus respectivos países.

“Normalmente a gente treina­va um período em São Paulo e de­pois ia direto para os torneios fora do Brasil. Agora temos essa opor­tunidade de jogar em casa. Temos que aproveitar ao máximo esse momento para fazer a festa da tor­cida”, comemorou Hettsheimeir.

Para a partida de hoje, Hettshei­meir pode ser escalado pelo téc­nico croata Aleksandar Petrovic para atuar na sua posição de ori­gem, ou mesmo como ala-pivô, por fora do garrafão, com Ander­son Varejão de pivô.

Regulamento das Eliminatórias Americanas

Na primeira fase as 16 seleções das Américas são divididas em quatro grupos de quatro equipes. As três primeiras de cada chave avançam para a próxima fase. O Brasil está no Grupo B, com Venezuela, Chile e Colômbia.

Na segunda fase as seleções são divididas em dois grupos de seis equipes. Os três melhores colocados de cada chave se

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