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Condenação da Fifa retira 6 pontos do Cruzeiro na Série B

A nuvem que paira sobre o campo do Cruzeiro é de tempestade. Na noite da última terça-feira (19), a Fifa informou a CBF de que o time mineiro entrará em campo para o primeiro embate da Série B do Campeonato Brasileiro sob a penalidade de condenação da Fifa que negativou o clube em 6 pontos em relação as equipes adversárias.

Desta maneira, o raposão mineiro dará o primeiro passo na competição, na última posição. O fato foi divulgado pela rádio Itatiaia e confirmada pelo Estadão.

Diante do caso, o clube tem cinco meses para quitar a dívida ao Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, assumindo o risco de ser banido da competição e rebaixado à Série C, caso seja comprovado reincidência de inadimplência. A CBF ainda não se manifestou publicamente sobre a punição.

A sentença determinada pela Fifa não cabe recurso, ou seja, o Cruzeiro vai jogar pela primeira vez na lanterna de um campeonato e terá que iniciar o torneio com prejuízo em relação a seus rivais. O clube mineiro tem como principal objetivo do ano conquistar o acesso à elite do futebol nacional.

Em nota, a diretoria do clube mineiro admite a dívida de R$ 5 milhões pelo empréstimo do volante Denilson, contratado em 2016. Mas reitera que até agora não foi notificado oficialmente sobre a penalidade imposta pela Fifa. "Por causa deste processo, que não cabe mais recursos na Fifa, o clube celeste pode sofrer a punição de seis pontos na Série B do Campeonato Brasileiro. No entanto, a direção do clube ainda não recebeu nenhuma comunicação oficial, e o Cruzeiro está finalizando a negociação com o clube dos Emirados Árabes", informou o time brasileiro.

"O clube está negociando com o Al-Whada e vamos seguir até o último minuto, esperando um desfecho positivo, para que o Cruzeiro não seja submetido a essa perda de pontos. Estamos vivendo um momento de exceção, em que o mundo está sofrendo com as consequências desta crise com o coronavírus. Todos sabem da falta de recursos do Cruzeiro e o clube teve suas receitas ainda mais comprometidas pela situação de pandemia", afirmou Sandro Gonzalez, CEO do Conselho Gestor.

De acordo com a direção da equipe, a gestão provisória do clube insistiu na negociação recentemente e apresentou sua realidade financeira, mas o Al-Whada anunciou que o problema já perdura por quatro anos.

*Com informações do Terra

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