Internacional

Aluno mata educadora a facadas na França e reacende questão de segurança nas escolas

Redação Diário da Manhã

Publicado em 10 de junho de 2025 às 10:56 | Atualizado há 1 dia

Reprodução
Reprodução

Folha Press

Um novo episódio de violência em uma escola da França reacendeu o debate sobre segurança nas instituições de ensino no país europeu. Nesta terça-feira (10), um aluno matou a facadas uma assistente educacional em Nogent, a 300 quilômetros de Paris.

O ataque teria ocorrido no momento em que a mochila dos alunos era inspecionada antes das aulas, segundo autoridades medida adotada após uma briga em um centro de ensino na região da capital matar um jovem de 17 anos em março. Após esse episódio, outra estudante morreu esfaqueada em Nantes, oeste do país, no final de abril.

Na tragédia mais recente, a profissional de 31 anos não resistiu aos ferimentos após o ataque de um aluno adolescente, que está sendo interrogado pela polícia francesa. Os 324 alunos da escola foram confinados, segundo a Prefeitura da cidade, e devem contar com uma estrutura de assistência psicológica criada para lidar com o caso.

“Enquanto cuidava dos nossos filhos em Nogent, uma assistente de educação perdeu a vida, vítima de um surto de violência sem sentido”, escreveu no X o presidente da França, Emmanuel Macron. “A nação está de luto e o governo está mobilizado para reduzir a criminalidade.”

O primeiro-ministro Francois Bayrou também se pronunciou na mesma rede social. “A ameaça de armas brancas entre nossas crianças tornou-se crítica. (…) Cabe a nós fazer deste flagelo generalizado um inimigo público”, escreveu.

No final de abril, as autoridades informaram que, desde março, realizaram 958 inspeções aleatórias em centros de ensino, confiscando 94 armas brancas.
Políticos de diferentes ideologias rapidamente se manifestaram.

A líder ultradireitista Marine Le Pen, por exemplo, afirmou que a França “não passa uma semana sem que uma tragédia atinja as escolas”. “Os franceses não aguentam mais e esperam uma resposta política firme”, escreveu ela no X.

Já o secretário nacional do Partido Comunista Francês, classificou o ataque de “horror”. “As escolas e aqueles que as defendem devem ser protegidas da violência”, afirmou. A líder na Assembleia Nacional do partido A França Insubmissa, Mathilde Panot, também lamentou o incidente. “A morte da assistente educacional esfaqueada por um aluno na escola onde trabalhava em Nogent é absolutamente terrível. Nos horroriza e nos arrepia.”

Leia também

Siga o Diário da Manhã no Google Notícias e fique sempre por dentro

edição
do dia

Impresso do dia

últimas
notícias