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Putin assegura uma retaliação enérgica após incursão ucraniana na região de Kursk

Putin enfatizou que a principal tarefa do Ministério da Defesa russo é expulsar as forças ucranianas do território russo

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O presidente russo, Vladimir Putin, reagiu vigorosamente à recente incursão militar ucraniana na região de Kursk, prometendo uma resposta "apropriada" às ações de Kiev. Durante uma reunião transmitida pela televisão russa, Putin enfatizou que a principal tarefa do Ministério da Defesa russo é expulsar as forças ucranianas do território russo, acusando a Ucrânia de tentar desestabilizar a Rússia e melhorar sua posição de negociação no futuro.

A incursão, que começou em 6 de agosto, é considerada a mais significativa desde o início da invasão russa na Ucrânia em 2022. As forças ucranianas avançaram para dentro da região de Kursk, ocupando 28 localidades e alcançando uma profundidade de 12 quilômetros e uma largura de 40 quilômetros, conforme relatado por Alexey Smirnov, governador interino de Kursk. Este avanço inesperado levou Moscou a mobilizar tropas adicionais para conter a incursão, com a Rússia enviando veículos blindados e outros recursos para a região.

A Ucrânia provocou a evacuação de cerca de 121.000 pessoas da região de Kursk, com relatos de 12 civis mortos e 121 feridos, incluindo crianças. Em resposta, a Rússia intensificou suas operações militares, mobilizando tropas e recursos para reforçar suas defesas na região de Kursk e nas áreas adjacentes de Belgorod e Bryansk, onde um estado de emergência foi declarado. Putin acusou a Ucrânia de atacar civis e infraestruturas civis, além de tentar criar ameaças em torno de instalações nucleares, como a usina de Zaporizhzhia, atualmente sob controle russo.

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