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Henrique G. Dias ,Especial para Opinião Pública
O artigo do editor-geral deste matutino vanguardista, Batista Custódio, publicado na capa da edição de domingo, dia 15, intitulado: “Os puxadores do bigode de onça acuada” fez, os mesmos que dizem que este jornal está vendido para o governo, que o proprietário é um falido, enfim, o monte de baboseiras propaladas pelos imbecis que são inimigos da verdade porque, à exemplo, sendo o OpiniãoPública um caderno aberto à qualquer pessoa que quiser manifestar-se, haja dinheiro pra comprar todo mundo, hein? Bem, então, voltando, os babacas invejosos disseram que o iluminado jornalista ficou em cima do muro e deixou isto explícito no primeiro parágrafo. Honrado, porque sou fã número um do Batista Custódio, transcrevo o parágrafo, aliás, podem me chamar de “puxa saco”, do que quiserem, já mencionei aqui dezenas de vezes, e não me canso, que voltei a escrever regularmente graças aos incentivos dele e da saudosa Consuelo Nasser, e que Deus a tenha em bom lugar, tantas foram suas façanhas, suas realizações em prol dos injustiçados aqui na Terra... Enfim, eis o primeiro parágrafo:
“Não sou contra ou a favor de nada nesse festival do denuncismo ao espólio dos corruptos por herdeiros da corrupção, na partilha dos quinhões da cumplicidade, escriturada nos direitos adquiridos pelos enriquecimentos ilícitos ou no legado da impunidade transitada em julgado no inconsciente coletivo. As leis estão no cadafalso da Justiça aonde vestais do moralismo se vestem de carrascos da corrupção e enforcam-se uns aos outros nos pedestais do Poder”.
“Não sou contra ou a favor de nada...”. Eis o prato cheio das hienas que pegam uma frase, uma palavra, uma vírgula, distorcem-nas fortalecendo-as com suas subjetividades conspiratórias, objetivando propagarem seus festivais de mentiras porque, como dizem os livros sagrados, ocidentais e orientais, eles não suportam a Verdade. Nem acreditam nela. Pilatos não perguntou para Jesus Cristo o que era a Verdade? O Mestre não lhe respondeu!
Confesso, cheguei a pensar em “acordar” o autor da série “Os ‘Onças’”, que trata sobre o atual governador Marconi Perillo e o “ex”, Iris Rezende, suas biografias, paralisada no Capítulo 22, por motivos que eu, sinceramente, desconheço, aliás, quando penso nisso, e tenho pensando desde agosto do ano “passado”, penso que talvez ele esteja fazendo o mesmo que o editor geral deste matutino vanguardista, claro, o “Diário da Manhã” faz, e inclusive mencionou. Deixa que tudo pegue fogo, que os bombeiros façam o seu trabalho com o rescaldo, para depois adentrar para verificar os escombros, os prejuízos e, que pena que não me lembre do título da pérola, quer dizer, do artigo. Fico devendo, agora, o misericordioso leitor que não leu “Os puxadores do bigode de onça acuada”, como já mencionei, publicado domingo, poderá encontrá-lo no Google ou no sitedm.digital.com, entretanto, não resisto, e transcrevo, para finalizar, mais um parágrafo do inspirado Batista Custódio:
“O manejo do impeachment para depor presidente da República e governador de Estado, eleitos, é remanejamento da corrupção nas sucessivas barganhas ocultas no poder. Os ativistas das manifestações populares urdidas, para hoje, (dia 15), ficarão na história da república brasileira como inocentes úteis das massas de manobras dos golpistas, qual um bando de besouros rolando bolotas da corrupção, estagnada no PT da presidente Dilma Rousseff para o PMDB triunfal no seu vice Michael Temer”. Até.
(Henrique G. Dias, jornalista)
