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OPINIÃO

Não Meça o Valor de uma Mulher Pelas Suas Roupas

Campanha publicitária pretende diminuir o preconceito contra mulheres

A ONG suíça Terre Des Femmes lançou a campanha “Don’t measure a woman’s worth by her clothes” (do inglês,“Não Meça o Valor de uma Mulher Pelas Suas Roupas”). A ONG trabalha com igualdade de gêneros, violência doméstica e tráfico de mulheres.

Na campanha, a roupa das mulheres são ordenadas pelo tamanho ou a profundidade do decote em escalas que vão de puritana, antiquada, entediante, provocante, atrevida, pedindo por isso, cadela e prostituta.

A proposta da campanha é alertar sobre o preconceito no jeito de vestir feminino. A fotógrafa francesa Loli Maeght, acrescentou ao postar as imagens em seu Facebook: “Não meça uma mulher de maneira alguma: ela é imensurável”.

Somos todas vadias

Nos últimos anos a discussão sobre os padrões de vestuário femininos tem se acentuado. Em 2011, no Canadá, diversas mulheres organizaram a Slut Walk (do inglês, Marcha das Vadias) para protestar contra a crença de que as mulheres com roupas provocantes incitam casos de violência sexual, além de outras pautas como machismo e sexismo. No Brasil, o movimento atingiu mais de 21 cidades, em Brasília, por exemplo, mais de 3 mil mulheres compareceram.

Em Goiânia, no início de 2015, também foi palco da manifestação, a Marcha das Vadias composta por diversas mulheres de movimentos feministas da cidade puxaram um ato na região do Dergo, em Campinas. O objetivo do movimento, além de colocar em pauta as discussão das roupas e o direito da mulher de frequentar qualquer lugar, em qualquer horário sem ser assediada, era dialogar com as profissionais do sexo que trabalham naquela região.

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