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OPINIÃO

Antídotos contra a crise econômica e a crise moral

Quando se fala em crise, o pensamento logo nos arremete à crise econômica e financeira que é constituída pelo “desiquilíbrio entre a produção e o consumo, acarretando aviltamento dos preços e da moeda.”

Esta modalidade de crise que existe desde os primórdios da civilização é temporária, passageira.

Cíclica, devastadora ou não, ela chega e se instala rapidamente no aparato governamental, nas instituições públicas e particulares, afeta o organismo social e brevemente desaparece.  Ao chegar provoca mal-estar e desconforto no aparato governamental, nas instituições privadas e no próprio inconsciente coletivo da sociedade.

Desde as épocas mais recuadas as crises mundiais que integram o processo evolutivo da sociedade chegam provocando mal-estar nas pessoas sem dizer-lhes que veio para despertá-las oferecendo-lhes a bendita oportunidade de poder recomeçar.

Até as grandes tragédias mundiais acontecem para despertar os que ainda dormem e induzi-los a aceitar uma nova realidade existencial perceptível e aceitável por aqueles que almejam continuar avançando em busca do progresso e da prosperidade.

Não raramente e de forma muitas vezes inesperada a crise traz consigo a pedagógica missão educativa de despertar, instruir e transformar o homem para fazer avançar a humanidade.

Talvez seja por este motivo que os doutos e estudiosos afirmam, com segurança, que a dor física ou moral e a maior pedagoga da humanidade.

Assim que vencida pela coragem, pela determinação, pelo esforço e pelo trabalho conjugado de todos os interessados, a crise desaparece como num passo de mágica.  Alentados pela presença de sua ausência, a esperança se renova ensejando as suas vítimas a oportunidade de poder recomeçar, enfrentar, combater e vencer a adversidade.

O pior da crise financeira é a fomentação e o estridente alarde de suas nefastas consequências. Muitos são os que se comprazem em disseminar o vírus inconsequente da maledicência que se esparze como erva daninha grassando por toda parte e dificultando a oportunidade de recomeçar.  Atitude inconsequente e nada recomendável é deitar falação sobre a honorabilidade das instituições e das pessoas com o sórdido objetivo de buscar um culpado pelas crises.

Aqui pelas plagas do território brasileiro, a crise mundial que tardou a chegar e por certo não encontrará permanente guarida na pátria do cruzeiro está sendo combatida com todo vigor pelas instituições governamentais.  O governo da união tem envidado ingentes esforços para combater sistematicamente a crise avassaladora que se abateu sobre o País, através de impactantes medidas que objetivam coibir gastos exagerados e diminuir despesas desnecessárias.

Que os brasileiros possam reconhecer que esta é uma problemática social e humana de responsabilidade de todos. Que reconheçam os brasileiros que para minimizar ou dirimir o problema de todos torna-se indispensável que cada um ofereça seu próprio contributo.

Resta sobejamente comprovado que a estratégia de jogar a culpa nos governantes é totalmente ineficaz. Em verdade o compromisso de todo cidadão, sério e responsável, é de vibrar intensamente em favor do país e seus governantes a fim de que juntos possamos construir aqui uma cultura de paz.

O mundo poderá ser melhor quando cada um de nós decidirmos assumir com responsabilidade o comando de nossa própria individualidade e agir com a fraternal postura de cidadão do universo.

A delicadeza deste tormentoso momento que entendo passageiro exige que cada  brasileiro, independentemente de seu credo religioso ou cor partidária, sem preconceitos, abrace a sublime causa de ajudar a tirar o Brasil da crise.

Esta fase transitória que muitas vezes provoca uma situação de tensão, de disputa e de conflito integra as características deste mundo de incoerências, paradoxos e contradições.

É inegável que, sobre o ponto de vista material, praticamente todas as nações do planeta se encontram em uma avassaladora crise econômica e financeira sem precedentes na história da humanidade.

A atual crise econômica financeira que assola também o Brasil não é assim tão grave e poderá ser combatida com a adoção de uma conduta cidadã por parte de todos os interessados em minimizar ou debelar extinguindo completamente a crise.

Que ninguém olvide que todas as crises advêm da crise moral e de que a autoeducação é a forma mais eficaz de se combater esta crise.

Todos os brasileiros se encontram convocados para esta cruzada de amor em favor da pátria e o seu é o dever de pensar positivamente e contribuir para que o Brasil e o mundo saiam da crise.

O pensamento onde tudo começa é força criadora do universo e poderoso antídoto contra qualquer espécie de crise.

Se as autoridades governamentais não foram constituídas ao sabor do acaso que não existe endereçar críticas ásperas e improdutivas em desfavor dos governantes é perca de tempo.

Se você deseja contribuir para minimizar ou debelar a crise do Brasil e do mundo começa emitindo vibrações de amor e de luz em favor dos nossos governantes, da pátria e do planeta.

(Maguito Vilela, ex-governador e prefeito municipal de Aparecida de Goiânia)

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