Karol, a Canhotinha de Ouro do Futsal

Bolas, chutes, jogadas, Futsal, futebol, Karol...

Mulher e atleta, ser diferente, gente da gente

Cor, coragem, mulher, loira singular

Veias, vidas, vozeirão, veterinária...

Musa, mulher diferente, delicada, amando Viviane

Karolyna Batista, profissional e atleta do Futsal,

Meu bem e meu mal, gols de letras e chutes potentes

Atrevida, amada, loirinha de um Brasil moreno...

Brasil, mulher do esporte, veterinária, mulher solidária, musa operária

Sua perna esquerda vale ouro, sua arte não preço

Derruba mitos e preconceitos, amando de seu jeito

Karol, do Futsal e do futebol, mulher verdadeira, brasileira

Raça, talento, cuidando de gestos passionais e dos animais

Muitos gols e jogadas, poesia nas quadras, vontade de vencer...

Amando, perdoando, balançando as redes sem medo de ser vaiada...

Cara, carismática, Karol, atleta e veterinária, ação e superação

Uma mulher que agita sua geração e vence desafios

Um dia vão entender seu gesto angelical, seu chute fatal.

Um símbolo da nova mulher, esportista e idealista

Poema em flor, lutando pelo seu amor.

A Canhotinha de Ouro faz mais um gol e levanta a torcida comovida

Eu faço a trama e desfaço a trama,

E no esconde-esconde do Sol acompanho o talento de Karol

Se os anjos não tem sexo o esporte consagra sua arte

Karol, homem e mulher, solene Canhotinha de Ouro,

Fazendo pela esquerda o que os normais não fazem pela direita.

(José Carlos Vieira, escritor, jornalista do Jornal Folha da Cidade, Rio Verde, E-mail [email protected])

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