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OPINIÃO

Mãe, todos os dias são dias seus

Com muita atenção tenho observado a importância, o reconhecimento da imprensa escrita e televisiva que, antecipadamente, divulgou os acontecimentos que aconteceram dia 10 de maio, Dia das Mães, cujas realizações ou acontecimentos se propagam com a família no comemorar o Dia das Mães e dos presentes que elas merecem, não faltando abraços do marido e filhos que têm. Esse dia é tão importante e reconhecido pelos maridos. Já ouvi dizer que uma mãe ganhou um carro zero-quilômetro do marido. Pelo valor de um carro zero eu, que sou pobre, esse presente vale para todos os dias da mãe. Embora, cada marido merece o coração que Deus lhe deu, enquanto milhares de mães esperam ganhar pelo menos um abraço do marido. Muitas das vezes, elas apanham do marido nesse dia delas. É tão verdade que a Secretaria da Mulher, nesse dia, está fechada em respeito ao Dia das Mães, de maridos valentões, que no outro dia vai ser denunciado. Os maridos deveriam, nesse dia, de valentia contra suas esposas, mandar fazer uma medalha de honra ao mérito. Precisamos, a cada dia, reconhecer o valor de uma mãe que se dedicou ou se dedica ao trabalho do dia a dia para dar educação e fazer serviços domésticos da família. Precisamos ressaltar e reconhecer que todos os dias são dias das mães, enquanto sabe participar dividindo com o marido as despesas que vêm pelo seu trabalho e mais organizadas e participativas. Basta ver nas universidades, nas participações religiosas e em cargos públicos ou privados, 99% fazem jus as suas indicações e não participam das corrupções e do “toma lá, dá cá”, dando exemplos aos nosso País carente de pessoas honestas. São mães corajosas, donas de si e da família que têm, embora ainda existam maridos que só aceitam as mulheres trabalhando na cozinha e com ele na casa. Se elas aceitam, às vezes, podem ser felizes, quando bem tratadas e os dois caminham um ao lado do outro e sempre. Felizes são os maridos que têm boas esposas trabalhadoras, como a minha, a sua e a nossa. Felizes também, se pode dizer, filhos que têm mãe, e ir todos os dias visitá-la e dizer-lhe: “Eu te amo, mamãe!” Mães que pelo trabalho dão exemplos e ensinamentos de sua vida vivida, que nunca se apagam. Mãe, de luta diária, com fé. Mães que sofrem, choram e não reclamam, mesmo aborrecidas ou doentes. Com sua força diminuída e palavras e movimentos lentos a nós, filhos, que lhes faltam amor e compreensão.

(João Caetano de Almeida, lavrador, ambientalista, ativista, incentivador das mangueiras nas praças. Criador dos Bosques Cajueiros I, II e III e o quarto em formação na BR-153, entrada de Goiânia)

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