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OPINIÃO

Os 90 anos do vovô

Na festa de aniversário dos 90 anos do vovô, um convidado exibiu um jornal que estampava a foto de Lula numa academia praticando exercícios físicos pesados, tentando demonstrar que está  forte como Golias e que está pronto para concorrer as eleições presidenciais de 2018. Ao ver a foto, o vovô disse: “Diante de tanta enganação vinda dos marqueteiros que cuidam dessa gente, dá para pensar que esta foto mostra a cabeça do Lula no corpo do polonês Mariusz Perdzianowski, cinco vezes campeão do torneio Homem mais forte do mundo.” Os convidados caíram na gargalhada e disseram em um só coro: “Quanta lucidez!” Mas não ficou só nisso. Alguém ousou dizer que o ex-presidente é imbatível. Foi o fim da festa. O sangue do nonagenário ferveu, ele falou poucas e boas, bateu com a mão direita sobre o bolo, abandonou a festa e determinou que não cantassem o parabéns. Foi uma pena, ele sonhou tanto com aquela festa. Tem sempre alguém para  estragar a felicidade dos outros.

(Jeovah Ferreira, via e-mail)


Cbfão

A CBF aderiu à corrupção? Desde sempre. Surpreso com Marin? Besteira. Ex-político, sem surpresas. Agora uma cadeiazinha na Suíça ou EUA. Lá vão cumprir. Oi Dilma, saí em defesa deles. E ainda dão uma ajudinha aos clubes do futebol às custas do povo.

(Iria de Sá Dodde, via e-mail)


Oportunidade perdida

oportunidade

Em nova exibição de cabal dissintonia  com a opinião pública, a sociedade perdeu mais um “round” da luta pelo aperfeiçoamento das regras político-eleitorais no País. O sistema proporcional está claramente esgotado; as manifestações-monstro de meados de 2013 somadas às de março e abril deste ano deixaram claro o ‘gap’ existente entre a vontade do eleitor e a de seus (supostos) representantes no Parlamento. O mantra entoado nos protestos – vamos lembrar – é o “ninguém me representa”. E alguém duvida que assim seja? O modelo proporcional ora vigente, em que se vota em “A” e se elege “B” – não raro um nome inexpressivo, quiçá desconhecido – é injusto porque confere a representação política aos que tiveram a sorte de colar sua candidatura à de algum “famoso” da TV que, circunstancialmente, obteve 2 milhões de votos, ainda que analfabeto seja.  A representação política, pelas regras vertentes, é legal mas ilegítima e contrária à ideia de “representação”, logo, pouco democrática. A par disso, há a questão do custo altíssimo da corrida eleitoral, já que o candidato, pelas regras atuais,  precisa fazer campanha em muitos municípios se quiser ter alguma chance de se eleger, e é aí que entra a questão do “financiamento de campanha”, fonte de tanta corrupção.  Penso que o modelo distrital misto mereceria uma chance de ser experimentado. Foi uma pena a Câmara dos Deputados, novamente na contramão da sociedade, ter deixado escoar essa oportunidade de ouro para lapidar o sistema eleitoral.

(Silvio Natal, via e-mail)


Denúncia

O Ministério Público Federal informa a todos os brasileiros através de uma campanha publicitária (paga com dinheiro público) que o Brasil é um Estado laico. Mentira. Se assim o fosse, o próprio MPF exigiria a retirada de todos os crucifixos (Símbolo do Catolicismo) das paredes de todos os órgãos públicos, principalmente do STF e da Câmara Federal. Sendo um Estado laico, de acordo com a atual Constituição Federal, ou seja, sem religião determinada, nenhum símbolo religioso poderia ser adotado por órgãos públicos. A menos que tenha sido reeditada parte da Constituição Brasileira de 1824 que estabelecia que “A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Império”.

(Jatiacy Francisco da Silva, consultor de Negócios, via e-mail)


Jogo sujo e prisões na Fifa

jogo

Às véperas de eleições na Fifa para a escolha das sedes dos mundiais de futerbol de 2018 e 2022, Katar e Russia, o ex-presidente da CBF, José Maria Marim e mais seis altos dirigentes do futebol mundial foram presos em flagrantes na sede da entidade maior do futebol mundial numa operação da CIA norte americana em conjunto com a polícia suiça que estão combatendo a corrupção no futebol mundial. O presidente da entidade não foi preso, mas noticiam que ele está relacionado na operação de investigações feita pelas polícias dos Estados Unidos e da Suíça. Que beleza! Essa moda precisa pegar também no Brasil com retroatividade desde os tempos do Havelange, Teixeira, etc. apurando com rigor a compra de votos para eleger os presidentes da CBF e até da Fifa.

(Benone Augusto de Paiva, via e-mail)


Lavagem de dinheiro

Acho inadequado o termo “lavagem de dinheiro”. O dinheiro ganho honestamente, proporciona ao seu detentor , sem culpas, coisas sensacionais, como comer bem, vestir-se bem, presentear pessoas queridas, viajar, ter conforto, melhor saúde e uma infindável lista de benefícios. Porém quando é auferido nas já provadas situações do mensalão, petrolão e outras, o termo apropriado deveria ser “sujar o dinheiro”. Este dinheiro desviado com certeza, fará falta nas necessidades básicas da maioria da população. Isto deveria ser considerado crime hediondo, inafiançável e o malfeitor sujeito às penas máximas previstas. Se assim fosse tais delitos seriam muito minimizados. Além do que, este comportamento caracteriza uma dupla traição à pátria. Uma pelo roubo e a outra por levar o dinheiro para fora do País. Fica a sugestão.

(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)


Decisão do STF

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A sociedade brasileira só tem que aplaudir a decisão do STF de permitir os promotores e procuradores de justiça do Ministério Público (MP) de realizar investigações criminais. Agora só nos resta torcer para que o MP e a polícia esqueçam antigo desentendimentos, e passam a trabalhar em conjunto, pois a imprensa investigativa irá cooperar como sempre, e como!

(Márcio Rosário, via e-mail)

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