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OPINIÃO

A volta dos valores tradicionais

Durante décadas, em um insidioso processo, porém bastante efetivo, os antigos valores da sociedade brasileira foram sendo minados: obediência aos pais, respeito à família, devoção, consideração às forças policiais, trabalho honesto, qualidade musical, sexo, patriotismo, enfim, toda uma infinidade de esteios seculares foram sendo atacados, a tal ponto que se tem a impressão de vivermos em um caos, onde o vale-tudo é a regra, onde não existe autoridade.

Não foi um sistema aleatório ou ao acaso, foi plantado, regado e cultivado, é o que se convencionou chamar marxismo cultural, uma alienação proposital, principalmente dos mais jovens, para que estes acreditassem possuir somente direitos, nenhum dever, tudo isso praticado no intuito de enfraquecer uma nação e assim estabelecer um poder político único, autoritário e massivo, com pleno domínio sobre as pessoas.

As instituições educacionais, os meios de imprensa e a produção artística foram os principais instrumentos dessa doutrinação, o comunismo perdeu a batalha brasileira em 1964 e aderiu a outra estratégia, essa muito mais inteligente, pois que  anônima, tanto é que apenas recentemente, as pessoas começaram se perguntar: – Mas isso não é o velho comunismo? Ele não estava acabado, conforme os professores nos disseram? – Nunca esteve extinto, a sociedade brasileira é que estava anestesiada enquanto essas pessoas faziam seu sujo trabalho.

Escola de Frankfurt, Gramscismo, Revolução Cultural e Complexo de Foucault são alguns termos que aprofundam o entendimento sobre os acontecimentos passados que vem moldando o Brasil há tanto tempo, convém pesquisá-los.

Entretanto, como se despertando de um pesadelo, grande número de pessoas vem se posicionando contra muitos padrões que passam por normais, por exemplo, não é mais aceitável que se culpe sempre a polícia pelas mortes de maus elementos, embora a mídia, ainda engessada, continue a insistir na tese que o bandido foi assassinado; não se aceita mais passivamente que o negro e o pobre sejam eternas vítimas por sua condição, inclusive os próprios não compartilhamos dessa definição, não se acredita mais na bondade socialista ou em guerra de classes,  o “nós” contra “eles”, ainda que haja uma infinidade de artigos e discursos nesse sentido, elas não mais convencem – não se aceita a ignominiosa ideologia de gêneros para nossas crianças.

É um despertar e como tal tem ainda um longo caminho para compensar o dano imenso sofrido, porém, acredito que seja irreversível esse novo caminhar em busca de Deus, respeito mútuo, solidariedade e crescimento, reforçando que proteger a minoria, embora necessário, não significa dar à minoria poder absoluto sobre as vidas e atitudes da maioria.

Umas das provas desse reconhecer da mentira é o desespero da esquerda radical, onde seus elementos dizem que o “Brasil já é Cuba” ou discursam incentivando fuzilamentos de cidadãos brasileiros que acreditam nos valores conservadores, claro que loucos sempre haverão de dizer loucuras, entretanto, eles  ficam piores quando se sentem acuados.

Em todo caso, precisamos continuar atentos e denunciando os verdadeiros inimigos da democracia e da liberdade, porque nossos filhos são o alvo absoluto dessa estrutura demoníaca e assim cuidando, poderemos ter um futuro melhor – não os deixem à mercê de assassinos potenciais, de corpos e de almas.

(Olisomar Pires, escritor - olisoblog.com)

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