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Olvidemos o passado. Não retenhamos a mente nos erros cometidos. De nada nos valerá lastimar os males cometidos. Mas é imperioso jamais reincidirmos nas faltas. Nem podemos perder tempo mentalizando os deslizes que cometemos. Esqueçamos o que não compensa ser lembrado e caminhemos intimoratos para o acerto.
Pratiquemos o bem. Falemos do Amor, Ensinemos fraternidade. Consolemos os aflitos. Vivamos a paz e o otimismo. Conheçamos a caridade e aprendamos a servir sem esperar a gratidão ou qualquer espécie de recompensa. E por onde formos, exemplifiquemos tudo o que for bom e certo, a fim de que os erros de que não mais nos lembrarmos presentemente, sejam todos apagados do nosso inconsciente, responsável por grande parte de nossas inquietações e dores inexplicáveis, que são os complexos, recalques e remorsos latejando constantemente nos recessos do nosso ser, na intimidade da nossa mente subjetiva. E somente praticando o Bem iremos, nos convencendo, de que os males praticados por nós nesta e noutras vidas já não podem mais nos inquietar no presente, porquanto, aderidos ao esforço de servir dentro do amor, estamos nos quitando com a nossa consciência, com Deus e com o próximo.
Se já nos arrependemos de um mal praticado, esqueçamo-lo e partamos, sem demora, para o acerto, praticando caridade e amor onde estivermos. Ou por onde caminharmos.
Caso fomos vítimas, olvidemos mágoas, rancores e vinganças, no afã de que essas descargas magnéticas do inconsciente, não reflitam, no consciente, à feição de dor, neurose, melancolia, recalques – ou seja, lá o que for.
O subconsciente guarda trágicas lembranças que nos alcançam o consciente apenas na condição de padecimentos que são cargas magnéticas devastadoras que nos magoam e nos infelicitam.
Orando, porém, pelos desafetos e fazendo o bem a todos, livrar-nos-emos de todos os recalques e sofrimentos. E nos sentiremos, para sempre, otimistas.
(Iron Junqueira, escritor)
