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OPINIÃO

O povo quer resposta

Que esta festa dos parlamentares da Câmara, após a votação vitoriosa do impeachment da Dilma, não fique restrita somente à classe política! Já que foi o povo brasileiro, com as diversas manifestações populares realizadas nestes últimos três anos, promoveu este sentimento nacional com a alta da inflação, desemprego em massa, falta de respeito no uso dos recursos públicos, etc., este governo Dilma, não poderia mais continuar dirigindo a Nação  E neste aspecto a nossa sociedade exige resposta da classe política que, ao concluir o evento do impeachment da presidente, se forme um novo governo capaz de recuperar o crescimento econômico, fazer as reformas constitucionais necessárias e gerar distribuição de renda em condições de devolver a capacidade de consumo da família brasileira.

(Paulo Panossian, via e-mail)


Pacto possível

Iria de Sá Dodde

Depois de tantas mentiras, pacto com o diabo, fingir que não via a corrupção, pedaladas, engarrafar vento, saudar mandioca, etc, acho que o único pacto viável e possível seria: já que não restauramos a moralidade, então locupletemo-nos todos.

(Iria de Sá Dodde, via e-mail)


A situação vai continuar difícil

Leônidas Marques

Estão totalmente enganados os cidadãos e cidadãs que acreditam que só o impeachment de Dilma Rousseff vai colocar o Brasil em seu verdadeiro lugar. Não resta a menor dúvida de que o Brasil – com Michel Temer na vice-presidência da República, com Renan Calheiros na presidência do Senado e  Eduardo Cunha na presidência da Câmara – vai continuar caminhando para o fundo do poço. O Brasil precisa mesmo é de uma intervenção urgente, com o fechamento do Congresso Nacional e com a programação de nova eleição, num prazo bem curto de tempo. Com certeza, era essa a pretensão do general Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar, que faleceu em 17/07/67, num acidente aéreo duvidoso no entender de milhões de brasileiros.

(Leônidas Marques, via e-mail)


Pinóquia

Mara Montezuma Assaf

Dilma resolveu manter sua versão da história do impeachment, segundo a qual ela foi injustiçada, traída por um golpe, pois nada fez de errado. Ela deveria completar: a não ser levar o País à falência pela incompetência e desleixo, destruir o parque industrial como se fosse uma lojinha de R$ 1,99, usar o erário como se fosse a conta pessoal de seu pior inimigo, aplicando-o em obras importantes em outros países, criar 10 milhões de desempregados e manter essa cara de pastel como se o caso não fosse com ela. Aliás, o tom pastel de sua nova oratória não convence, prefiro quando ela mostra os dentes, é mais verdadeira. Não podemos admitir que ela venda essa versão à imprensa internacional. Aqui, quando ela fala, damos o devido desconto que se dá a um conhecido mentiroso compulsivo, mas para as outras nações ela ainda é uma presidente! O outro lado da moeda tem que ser divulgado lá fora, até por uma questão isonômica!

(Mara M. Assaf, via e-mail)


Traição

Após o resultado da votação na Câmara dos Deputados que autorizou o prosseguimento do processo de afastamento, a presidente Dilma, provavelmente orientada pelos marqueteiros de plantão, resolveu adotar a tática da vitimização. Em suas últimas aparições apresenta-se com semblante melancólico e se declara traída, principalmente pelo seu vice, que se articula para substituí-la. Certamente não tem noção do que constitui uma traição real e de grandes consequências. Se desejasse realmente saber, procuraria entender como se sente a população quando descobriu que as promessas da campanha presidencial eram, na verdade, deslavadas mentiras e quando constatou a quebra do País por causa das desastradas e demagógicas medidas econômicas, como o represamento de tarifas públicas com fins eleitorais, e tentaria ainda sentir a angústia dos 10 milhões de desempregados que nem têm oportunidade de mostrar a melancolia no rosto.

(Paulo Roberto Gotaç, via e-mail)

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