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OPINIÃO

Conversando sobre o Rotary

Falando sobre o Rotary, pretendemos abordar os pontos que, na nossa opinião, contribuem para a falta de motivação do rotariano e da rotariana. O Rotary, como sabemos, nasceu da mente privilegiada de Paul Harris, há mais de um século passado, sob o signo do ideal de servir, da prestação de serviços à comunidade e do bom relacionamento entre as pessoas. São esses os três pilares de sustentação dessa grande organização humanitária. Sem esses suportes o Rotary não existiria, perderia a sua finalidade e teria muita dificuldade para se manter grande e forte. Esse é o legado que recebemos de Paul Harris e dos companheiros que vieram antes de nós.

Nos dias atuais, mais do que nunca, o rotariano precisa trabalhar muito, fortalecer o companheirismo e, sem perder a identidade, procurar modernizar e simplificar a sua atuação rotária. Na vida tudo é mutável, pode sofrer alteração e atualização, inclusive na prática rotária, que precisa estar sempre sendo renovada. O Conselho de Legislação do Rotary, anualmente, se reúne para apreciar e votar propostas de possíveis mudanças na organização. A parte formal do Rotary está sendo atualizada, o problema é convencer os rotarianos à se atualizarem. O Rotary é uma organização dinâmica, atual e ajustada aos tempos modernos, para continuar assim, depende única e exclusivamente do nosso comprometimento.

No plano estrutural o Rotary vai muito bem, as lideranças têm acompanhado a sua evolução tecnológica e social. Carece maior atenção os clubes e os distritos, operadores do Rotary International. Entendo que precisamos preparar melhor os líderes dirigentes, caprichar mais na seleção dos associados, instruir melhor os rotarianos, aprimorar o companheirismo e ampliar a prestação de serviços. O conhecimento da organização é primordial para o rotariano sentir orgulho de fazer parte do Rotary e defendê-lo, quando for necessário, pois ninguém defende aquilo que não conhece. O companheirismo, como parte do tripé de sustentação do Rotary, não pode ser de faz de conta, tem que ser real e sincero. O trabalho é o objetivo central do Rotary, sem ele não podemos estimular e nem fomentar o ideal de servir.

(Gercy Joaquim Camêlo, governador do Rotary International, Distrito 4530, Gestão 2012/2013)

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