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OPINIÃO

Brasil, único exportador do nióbio

O Nióbio, elemento químico de nº atômico 41, símbolo Nb, empregado em ligas e aços de grande rigidez, dureza, leveza e estabilidade térmica, é usado em cápsulas espaciais, mísseis, foguetes, semicondutores, reatores nucleares, trens bala, cerâmicas eletrônicas, lentes para câmaras, instrumentos cirúrgicos e óticos de grande precisão, armamentos diversos, viaturas militares, belonaves, aeronaves, e muitos outros artefatos modernos. Quando reduzido a temperaturas criogênicas de 9,3 K é um dos três elementos do tipo II, junto com o vanádio e o tecnécio, que são supercondutores quando submetidos a elevados campos magnéticos.

O Brasil como único exportador mundial do minério Nióbio não dá o preço no mercado externo. O preço do metal quase 100% refinado é cotado a 90 dólares o quilograma na Bolsa de Metais de Londres, enquanto que totalmente bruto, no garimpo o quilograma é de 400 reais. Como consequência, o sucesso dos governos brasileiros nas exportações é “sucesso de enganação”. O brasileiro é totalmente ludibriado com propagandas falsas de progresso nas exportações, mas, em relação às transações internacionais, de verdadeiro, é a concretização de péssimos negócios, como no neologismo chamado de commodities.

Nas jazidas de Catalão e Araxá o nióbio bruto, extraído das minas da CBMM, do Grupo Moreira Salles, custa 228,57 dólares e é vendido no exterior, refinado, por 90 dólares. Como é que pode ocorrer tal tipo de transação comercial com total prejuízo para a população do país. É muito descaso com as questões do país e o desinteresse com o bem-estar do povo brasileiro. Como os EUA, Europa e o Japão são totalmente dependentes do nióbio e o Brasil é o único fornecedor mundial, era para todos os problemas econômicos, a liquidação total da dívida externa e de subdesenvolvimento serem resolvidos. Deve ser lembrada e realçada a grande importância das jazidas de nióbio, das jazidas de ferro e manganês e a questão do desmembramento de gigantescas fatias de territórios da Amazônia (região dos índios Ianomâmis e da Raposa Serra do Sol).

As pressões externas são demasiadas e visam à desmoralização das instituições brasileiras das mais diversas formas. Os variados processos que corrompem autoridades destituídas de valores morais são procedimentos que contribuem para a desmontagem do país, numa exorbitância de ações maléficas que permitem aos traidores obterem vantagens e que serve para ampliar a total descrença do nosso povo nas soluções dos problemas do nosso país.

(José Batista Pinheiro, via e-mail)


Vendilhões do Templo

Carlos Roberto Mendes

Houve uma época, que anunciavam nas colunas de classificados, os serviços de empregadas, faxineiras e babás evangélicas. Graças à Deus, isso é proibido pela nossa Constituição como preconceito de raça, credo e cor. Mas pelo visto, com a reportagem do O Popular de ontem (06/nov), a coisa voltou agora sob a forma de “Trust”. Ou seja, vão se agrupar em redutos religiosos nas mais diversas áreas de consumo. Isto não está certo. Justo agora que temos um inimigo em comum, que é o Estado Islâmico, o qual deseja ardentemente nos ver pregado à uma cruz. Vejam bem, não será certo eu perguntar qual é a religião do dono do boteco, cinema, mercadinho, loja de instrumentos, clube, etc. Nem tampouco empregar apenas os irmãos de fé camaradas. Ora, senhores, daqui a pouco teremos uma área enorme de convertidos à força, pela necessidade de trabalho, aceitação, etc. Já trabalhei em loja de dono evangélico e soube que só conseguiria alçar cargos melhores se “aceitasse Jesus”. Isto é “Trust”! Com certeza vai me obrigar a fazer uma varredura em minha casa, querendo saber quem é Católico Apostólico Cearense.

(Carlos R. Mendes, via e-mail)


Ala feminina

Dhiogo J. Caetano

Entre grades as mãos delicadas de meninas, mulheres, mães... Na profundidade daqueles olhares o pedido de socorro. Em silêncio ouço os ecos de almas aprisionadas na culpa. Não somos criminosas, só não soubemos utilizar as oportunidades. Mas infelizmente todos nós erramos. Coloquei-me no lugar daquelas mulheres e a dor dilacerou o corpo da minha alma. A cada recanto do recinto, o verter de lágrimas de filhos órfãos de suas mães e mães órfãos de seus filhos.No chão, resto de comida, no frenético som da sirene a desarmonia se instala naquele ambiente inóspito. Não senti medo, uma sensação de indignidade carcomia-me. Até quando as nossas leis serão pautadas no egoísmo? Só construiremos um mundo melhor difundido a prática de amar.

(Dhiogo J. Caetano, via e-mail)

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