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OPINIÃO

Oceanos de informação, agentes não humanos e as cidades

Não é de hoje que as informações aumentam exponencialmente, em uma aceleração que faz avançar as ciências, a tecnologia e a cultura. A metáfora de mar de informação, responsável por expressões como navegar na Internet e imergir em dados, alcança uma perspectiva de oceano, quiçá de constelações.

Junte-se às informações criadas pelos humanos uma quantidade enorme de dados gerados por sensores diversos, câmeras e gadgets, cujas taxas de crescimento são surpreendentes, e então teremos uma perspectiva  da quantidade de dados hoje disponíveis.

Para fazer frente a esta quantidade de dados, várias ferramentas e metodologias foram e são criadas, a fim de possibilitar a conversão destes dados em matéria inteligível, em informação. Big data é o termo que orienta esta investida, e identifica o trabalho de mineração em meio a uma avalanche de dados. A composição deste arsenal é intensificada pelas iniciativas da Internet das coisas, termo que identifica agentes não-humanos conectados em rede, geradores de bilhões de dados disponibilizados a todo momento pela Internet. Já em 2013 havia 6 agentes não-humanos para cada humano conectado na Internet.

Big data e internet das coisas são de tal modo relevantes que o Media Lab / BR - maior laboratório de mídia interativa da América Latina, com unidades na Universidade Federal de Goiás, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e na Universidade de Brasília - possui um curso de MBA voltado para esta área (www.medialab.ufg.br). Os temas indicam, ainda, uma guinada no que diz respeito às cidades, modelando o que ficou conhecido como cidades inteligentes - smart cities. Base para a conectividade, estes conceitos passam a ser o grande vetor de desenvolvimento das tecnologias da inteligência, quando mentes e máquinas pensam e processam um novo modelo de cidade.

(Cleomar Rocha, professor)

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