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OPINIÃO

Reencontro de corações

Quan­to tem­po faz que o co­ra­ção cla­ma e re­cla­ma! Tan­tas mil jus­ti­fi­ca­ti­vas pa­ra ca­lar o co­ra­ção. Ele já es­tá pre­pa­ra­do e quer pul­sar mais for­te. Te­nho que do­brar a mi­nha aver­são que nas­ceu e cres­ceu a par­tir da in­fân­cia. É ain­da re­fle­xo da mi­nha pri­mei­ra fe­ri­da d’al­ma. Nas­ceu quan­do mais pre­ci­sa­va de afe­to. Nas­ceu com o me­do da per­da. Cres­ceu e to­mou o ta­ma­nho da fri­e­za e da se­pa­ra­ção. O co­ra­ção não dei­xou de pul­sar pa­ra aco­lher o amor. Ele quer res­ga­tar, abra­çar e amar. Ele sem­pre es­te­ve pron­to.

O co­ra­ção ani­ma­do pe­lo es­pí­ri­to no­vo já per­do­ou. Ago­ra é pre­ci­so ven­cer a úl­ti­ma bar­rei­ra da se­pa­ra­ção. É ho­ra de dar um pas­so. O pas­so do abra­ço.  O meu co­ra­ção pe­de pa­ra re­co­nhe­cer, re­cor­dar, sen­tir os mes­es em que vi­veu acon­che­ga­do ao seu.

É o sus­sur­rar do Es­pí­ri­to pe­la paz. Che­ga de guer­ra. É ho­ra de des­can­sar no Se­nhor.

O abra­ço no co­me­ço “for­ca­do” vai apro­xi­mar o que nun­ca de­via ter se se­pa­ra­do o meu co­ra­ção do seu co­ra­ção, pa­ra os dois uni­dos en­to­a­rem um hi­no de lou­vor ao Pai que no Es­pí­ri­to só ge­ra o AMOR.

(Jo­sé Va­nin Mar­tins, es­cri­tor)

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