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OPINIÃO

Corações que maquinam iniquidades

Cri­ar ani­mo­si­da­des, le­var des­con­for­to ao ser fra­gi­li­za­do que não tem de­fe­sa no mo­men­to, ma­les que são im­pos­tos, usan­do po­der, em de­tri­men­to de se­res, que por es­ta­rem ca­ren­tes e fra­cos ou não tem co­mo se de­fen­der. Aca­bam sen­do vi­ti­mas des­tas in­qui­e­tu­des de co­ra­ções que car­re­gam a mal­da­de, fri­e­za e vê co­mo na­tu­ral es­tas cru­el­da­des que não de­ve­ri­am fa­zer par­te des­te ser que se cha­mam de hu­ma­nos.

As guer­ras for­ja­das, que tem in­te­res­ses de go­ver­nos, de em­pre­sas de ar­mas, in­va­dem paí­ses, com slo­gam de le­var a paz, mas na re­a­li­da­de le­vam a mor­te de ino­cen­tes, de cri­an­ças que fi­cam ór­fãs e são ati­ra­das aos lo­bos san­gui­ná­rios que não tem pu­dor, sem sen­ti­men­tos, des­tro­em o bem mai­or - fa­mí­lias, que que­rem ape­nas vi­ver em paz jun­to com os seus, mas são des­tru­í­dos pe­la ga­nan­cia de crá­pu­las, que go­ver­nam na­ções po­de­ro­sas.

Es­tas dis­tor­ções, es­tas ini­qui­da­des se ve­em em to­dos can­tos, em to­das ci­da­des, quan­do le­sam o ser de ad­qui­rir co­nhe­ci­men­to, sa­be­do­ria dei­xan­do os na es­cu­ri­dão do des­co­nhe­ci­men­to, da ig­no­rân­cia, cri­an­do as­sim a de­si­gual­da­de cul­tu­ral, uns com um fu­tu­ro pro­mis­sor de pros­pe­ri­da­de e ou­tros sem ter a chan­ce de ser al­guém, por ter si­do ex­cluí­do da so­ci­e­da­de, por go­ver­nos que os que­rem as­sim, por ser mais fá­ceis de se­rem ma­ni­pu­la­dos em elei­ções. São ba­ra­tos, são as es­co­ri­as que não sa­bem na­da, mas que­ri­am sa­ber. Fo­ram le­va­dos a es­te mun­do da ig­no­rân­cia, sem op­ção de es­co­lha, vi­vem na es­cu­ri­dão da mar­gi­na­li­da­de, re­féns das dro­gas, que os abra­çam, não pa­ra pro­te­ge-los, mas sim pa­ra se­rem es­cu­dos dos che­fões do trá­fi­co.

Tu­do que as­sis­ti­mos, que ve­mos a mí­dia mos­trar, na in­va­são de nos­sos la­res to­dos os di­as, são o re­sul­ta­dos das ini­qui­da­des, que as­som­bra a vi­da hu­ma­na em to­das as par­te do mun­do. Se­te pe­ca­dos ca­pi­tais, pro­vér­bi­os 6. Re­fli­ta so­bre a mi­sé­ria do mun­do, va­mos sa­ber que a cau­sa mai­or das atro­ci­da­des são pra­ti­ca­das pe­las mãos do ho­mem.

(Amyn Da­her Jr Es­cri­tor)

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