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Opinião: O gênio da Física Stephen Hawking e a “teoria do pênalti perfeito”

O fí­si­co te­ó­ri­co e cos­mó­lo­go bri­tâ­ni­co Step­hen Hawking mor­reu nes­ta quar­ta-fei­ra, 14, aos 76 anos, de­vi­do a com­pli­ca­ções de uma do­en­ça de­ge­ne­ra­ti­va que con­vi­via des­de sua ju­ven­tu­de: a es­cle­ro­se la­te­ral amio­tró­fi­ca. En­tre tan­tas con­tri­bui­ções, Hawking tam­bém che­gou ao mun­do do fu­te­bol com sua "te­o­ria do pê­nal­ti per­fei­to".

Ba­se­a­da em to­das as dis­pu­tas por pe­na­li­da­de des­de que o mé­to­do foi in­tro­du­zi­do na Co­pa do Mun­do, em 1978, o fí­si­co cri­ou uma fór­mu­la de su­ces­so. O pri­mei­ro pon­to é ga­nhar ve­lo­ci­da­de. "Por is­so, cor­ra mais de três pas­sos", es­cre­veu Hawking no blog do si­te de apos­tas PaddyPower.

De acor­do com os cál­cu­los do fa­mo­so ci­en­tis­ta da Uni­ver­si­da­de de Cam­brid­ge, o jo­ga­dor tem 87% de chan­ce de mar­car um gol quan­do cor­re mais do que três pas­sos. Mas a ve­lo­ci­da­de não es­tá so­zi­nha. Ou­tro pon­to cru­ci­al é o po­si­cio­na­men­to dos pés. Hawking re­co­men­ta o uso da la­te­ral, em vez do pei­to do pé, ao chu­tar a bo­la. Is­so au­men­ta em 10% a chan­ce de mar­car o gol.

Hawking tam­bém de­ter­mi­nou os lu­ga­res do gol on­de a bo­la tem mais chan­ces de en­trar. "As es­ta­tís­ti­cas con­fir­mam o ób­vio. Chu­te no can­to su­pe­ri­or es­quer­do ou di­rei­to", afir­ma. Os pê­nal­tis ba­ti­dos nes­tas áre­as são con­ver­ti­dos em gol em 84% das ve­zes.

Por meio do acú­mu­lo de da­dos o bri­tâ­ni­co tam­bém ten­tou cri­ar uma ma­nei­ra de aju­dar a In­gla­ter­ra a ser cam­peã da Co­pa do Mun­do de 2014, aqui no Bra­sil. No en­tan­to, a se­le­ção não pas­sou da fa­se de gru­pos.

Seus es­tu­dos mos­tra­ram que a In­gla­ter­ra se da­va me­lhor quan­do jo­ga­va no 4-3-3 e quan­do usa­va seu uni­for­me ver­me­lho. Foi na for­mu­la­ção des­ta te­o­ria que Hawking pro­vo­cou Su­á­rez, cha­man­do o uru­gu­aio de "bai­la­ri­na". No con­fron­to en­tre as du­as se­le­ções, o as­tro fez o gol que de­cre­tou a eli­mi­na­ção da In­gla­ter­ra da com­pe­ti­ção. "Pre­ci­sa­mos de um ár­bi­tro eu­ro­peu. Eles são mais em­pá­ti­cos com o fu­te­bol in­glês do que com bai­la­ri­nas co­mo Lu­is Su­á­rez", dis­pa­rou.

(An­dré Jú­ni­or, mem­bro da UBE Uni­ão Bra­si­lei­ra de Es­cri­to­res - es­cri­tor­li­te­ra­rio@ya­hoo.com.br)

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