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OPINIÃO

Inflação das tarifas

In­fe­liz­men­te, pas­sa­dos 24 anos da in­tro­du­ção do re­al, pe­la ges­tão de FHC, que de­be­lou a in­fla­ção, o fan­tas­ma dos pre­ços ad­mi­nis­tra­dos com re­a­jus­tes de ta­ri­fas fi­xa­dos pe­lo go­ver­no con­ti­nua cor­ro­en­do a ren­da e fa­zen­do es­tra­go no bol­so do con­su­mi­dor!  Con­tra uma in­fla­ção acu­mu­la­da en­tre ja­nei­ro e agos­to des­te ano de 2,85%, a ener­gia elé­tri­ca su­biu 14,9%, gás ve­i­cu­lar 11,2%, trem 11,1%, gas­oli­na 9,4%, e pla­no de sa­ú­de 7,7%. E não fos­se es­se re­a­jus­te exor­bi­tan­te dos pre­ços ad­mi­nis­tra­dos a in­fla­ção es­ta­ria ho­je abai­xo dos 2%, o que per­mi­ti­ria que fa­mí­lia bra­si­lei­ra con­su­mis­se mais. A pra­ga des­tes pre­ços ad­mi­nis­tra­dos, ago­ra, in­fe­liz­men­te, con­ta tam­bém com o ta­be­la­men­to do fre­te... E o mer­ca­do que se da­ne...

(Pau­lo Pa­nos­si­an, via e-mail)

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Escolha da grande mídia!

Pa­re­ce que to­dos os par­ti­dos que se uni­rão em ma­ni­fes­to em fa­vor do can­di­da­to Ge­ral­do Alckmin do PSDB em São Pau­lo, ain­da não en­ten­de­ram que o plei­to des­te ano es­tá en­tre os “con­tra e à fa­vor” de to­da a rou­ba­lhei­ra. Alckmin não en­ten­deu os si­nais par­ti­cu­la­res que des­de o iní­cio do ano se ma­ni­fes­ta­vam nas re­des so­ci­ais. Ou não acre­di­tou na on­da Bol­so­na­ro, ou se achou a “ce­re­ja do bo­lo” que com seu man­ja­do dis­cur­so con­ven­ce­ria a po­pu­la­ção can­sa­da de cor­rup­ção. Fo­ra que a más­ca­ra do PSDB de pu­ro, éti­co e ho­nes­to caiu por ter­ra, co­lo­can­do-o na va­la co­mum jun­to aos que vêm rou­ban­do e vi­li­pen­di­an­do a na­ção há dé­ca­das. Po­dem vir os ar­tis­tas, in­te­res­sa­dos na con­ti­nua­ção do ve­lho sis­te­ma, por­que quem ele­ge­rá ho­je se­rão as re­des so­ci­ais. Não acre­di­ta­mos mais no Ibo­pe que foi de­nun­ci­a­do por re­ce­ber pro­pi­na, ma­ni­pu­lan­do da­dos pa­ra en­ga­nar o po­vo. Mas gos­ta­ria de per­gun­tar à gran­de mí­dia: Ca­so ga­nhe o PT nes­sas elei­ções, fa­rão su­as ma­las co­mo ame­a­çam os em­pre­sá­rios, ou fa­rão par­te do es­que­ma? Por­que no pla­no de go­ver­no do Fer­nan­do Had­dad, es­tá ex­plí­ci­to a “re­gu­la­ção da mí­dia”. Quem vão apo­i­ar?

(Be­a­triz Cam­pos, via e-mail)

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Esperança no Brasil

Ve­jo pe­lo me­nos cin­co mo­ti­vos pa­ra con­fi­ar­mos no fu­tu­ro do Bra­sil:

1) te­mos um idi­o­ma úni­co, de nor­te a sul do pa­ís;

2) con­fli­tos e di­ver­gên­cias há sim, mas não ve­jo ódio (re­li­gi­o­so, po­li­ti­co ra­ci­al), co­mo ocor­re em ou­tros paí­ses;

3) pos­su­í­mos ter­ri­tó­rio imen­so e fa­ze­mos fron­tei­ra com qua­se to­dos os paí­ses da Amé­ri­ca do Sul;

4) ocor­re uma pau­la­ti­na re­du­ção do ní­vel de po­bre­za ex­tre­ma;

5) bom hu­mor na al­ma do po­vo, mes­mo à fa­ce das di­fi­cul­da­des.

(Jo­ão Bap­tis­ta Herke­nhoff, via e-mail)

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O perigo de ver só um lado

Mui­to pro­vi­den­ci­al a aná­li­se do se­nhor Eu­gê­nio Buc­ci. La­men­tá­vel que ele não te­nha pon­tu­a­do as aber­ra­ções di­tas por Lu­la que es­tão na in­ter­net quan­do se pes­qui­sa so­bre di­ze­res des­res­pei­to­sos. Lu­la ofen­deu as mu­lhe­res ao di­zer em con­ver­sa com Va­nuc­chi ..”Faz um mo­vi­men­to da mu­lher con­tra es­se fi­lho da pu­ta. Por­que ele ba­tia na mu­lher, le­va­va ela pro cul­to, dei­xa­va ela se fu­der, da­va chi­ba­ta­da ne­la. Ca­dê as mu­lhe­res de gre­lo du­ro do nos­so par­ti­do?” Lu­la sem­pre apoi­ou di­ta­do­res, co­mo Fi­del, Chá­vez e Ma­du­ro. Nes­se que­si­to ne­nhu­ma pa­la­vra. Di­rá o pro­fes­sor, mas Lu­la não é can­di­da­to, po­rém o prof faz vis­ta gros­sa ao que faz lu­la, pois to­dos sa­bem que é o pre­si­di­á­rio quem dá as or­dens de den­tro da pri­são. Se Bol­so­na­ro es­ti­ves­se pre­so no lu­gar de lu­la, o prof Buc­ci te­ria al­go a di­zer? Uma pe­na que um pro­fes­sor só en­xer­gue um la­do dos fa­tos. No ca­so, aque­le que lhe in­te­res­sa. Po­bres de seus alu­nos.

(Iza­bel Aval­lo­ne, via e-mail)

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Política é ganhar sem trabalhar

Os can­di­da­tos à pró­xi­ma elei­ção, ou que­rem ser re­e­lei­tos ou con­se­guir um car­go  mui­to bem re­mu­ne­ra­do com pou­co tra­ba­lho e to­tal im­pu­ni­da­de pe­lo fo­ro pri­vi­le­gi­a­do. Se fos­sem cri­a­ti­vos e sou­bes­sem co­mo ga­nhar di­nhei­ro abrin­do uma em­pre­sa in­dus­tri­al ou co­mer­cial não per­de­ram tem­po com po­lí­ti­ca. Mas pa­ra is­so te­ri­am que tra­ba­lhar mui­to, 8 ou mais ho­ras por dia  e pla­ne­jar co­mo ob­ter lu­cro e am­pli­ar a em­pre­sa. A atu­a­ção da qua­se to­ta­li­da­de de­les  na TV,  mos­tra que se abris­sem um em­pre­sa, a fa­lên­cia se­ria cer­ta.

(Má­rio A. Den­te, via e-mail)

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Servir a Deus sempre

Vo­cê de­ve ser­vir a Deus in­de­pen­den­te de qual­quer coi­sa, vo­cê de­ve ser­vir a Deus, por­que ele é Deus, ape­nas is­so. Vo­cê só es­tá aqui e vi­ve por von­ta­de de­le. Vo­cê po­de­ria (e po­de) es­tar do­en­te, em um hos­pí­cio, em um hos­pi­tal psi­qui­á­tri­co, mo­ran­do de­bai­xo de uma pon­te, sem po­der fa­lar, sem po­der es­cu­tar, sem po­der sen­tir, vo­cê po­de­ria já es­tar mor­to, ter si­do abor­ta­do, es­tar em um ví­cio em dro­gas, so­fren­do de vá­ri­as for­mas. Lem­bre-se dis­so. Deus es­ta aci­ma do bem e do mal. Aces­se www.ma­ni­fes­to177.com.br

(Da­ni­el de Me­lo Cos­ta, via e-mail)

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O que nos aguarda?

O Bra­sil pos­sui um dos mais des­fa­vo­rá­veis am­bi­en­tes de ne­gó­ci­os do mun­do. Sis­te­ma tri­bu­tá­rio es­cor­chan­te e tem­po mui­to mai­or pa­ra abrir em­pre­sas que o ve­ri­fi­ca­do em mui­tos paí­ses são, en­tre ou­tros, fa­to­res im­pe­di­ti­vos pa­ra a re­to­ma­da do cres­ci­men­to. Por ou­tro la­do, ur­ge a re­cu­pe­ra­ção dos in­ves­ti­men­tos no mo­men­to atu­al, com de­sem­pre­go a ní­veis ma­ca­bros. A ca­pa­ci­da­de do Es­ta­do de re­a­li­zá-los, no en­tan­to, es­tá pró­xi­ma à exaus­tão, pois mal con­se­gue ele man­ter sua dis­pen­di­o­sa es­tru­tu­ra in­tes­ti­nal. A con­clu­são ló­gi­ca é de que, ca­be­ria aos em­pre­sá­rios a ta­re­fa de ban­cá-los, ca­so o pro­je­to na­ci­o­nal pre­mie, co­mo se es­pe­ra, a sa­í­da da atu­al cri­se. A cam­pa­nha elei­to­ral mos­tra se­rem pou­cos os can­di­da­tos - nor­mal­men­te não fa­vo­ri­tos - que se de­cla­ram dis­pos­tos a re­a­li­zar es­for­ços no sen­ti­do de pres­ti­gi­ar o em­pre­en­de­do­ris­mo. Pe­lo con­trá­rio, prin­ci­pal­men­te os da ala es­quer­dis­ta até o de­mo­ni­zam por não fa­zer par­te da agen­da po­pu­lis­ta. É pro­vá­vel, as­sim, que con­ti­nu­e­mos a ca­mi­nhar na con­tra­mão dos emer­gen­tes mais bem su­ce­di­dos que abri­ram sua eco­no­mi­as in­de­pen­den­te­men­te do vi­és ide­o­ló­gi­co de seus go­ver­nos. O que nos aguar­da?

(Pau­lo Ro­ber­to Go­taç, via e-mail)

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