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OPINIÃO

Falta um goiano na Academia Brasileira de Letras (ABL)

Gilberto Mendonça Teles, natural de Bela Vista de Goiás, radicado no Rio de Janeiro, há mais de meio século, sem nunca esquecer suas origens, já nonagenário em plena lucidez com uma produção literária jamais vista, uma das mais expressivas figuras da literatura nacional com projeção internacional.Graduado em Curso de Línguas Neolatinas pela antiga Universidade Católica de Goiás e bacharel em Direito pela Universidade Federal de Goiás, de cujas fundações participou intensamente, tornou-se brilhante professor de Língua Portuguesa e de Literatura Luso-brasileira em diversos educandários do antigo Ensino Médio de Goiânia, da Faculdade de Letras da PUC e da UFG, e, posteriormente, da PUC do Rio de Janeiro.É autor de 19 livros de poesias e de 3 volumosos outros reunindo poemas selecionados constantes de publicações anteriores. Como ensaísta e crítico literário, além de um grande número de trabalhos em colaboração, produziu cerca de 20 obras, entre as quais “Camões e a Poesia Brasileira” e o “Mito Camoniano na Língua Portuguesa”, Porto (Portugal) – 2012, Universidade Fernando Pessoa. Doutor em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; titular de Cursos de Especialização em Língua Portuguesa (1965) pela Universidade de Coimbra-Portugal; Prof. Emérito-Titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e da Universidade Federal de Goiás; Prof. da Pontifícia Universidade Católica de Goiás; Prof. Honoris Causa da Universidade Federal do Estado do Ceará e  Prof. de Literatura Brasileira do Instituto de Cultura Uruguaio-Brasileiro, de Montevidéu. Foi diretor do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade Federal de Goiás, fechado pela ditadura do regime militar. É Professor Catedrático Visitante da Universidade de Lisboa, Portugal e da Universidade de Salamanca, Espanha.É membro da Academia Goiana de Letras; da Academia Carioca de Letras; da Academia Brasileira de Filologia, da Academia Brasileira de Filosofia; da Academia Luso-Brasileira de Letras; Sócio Correspondente/Efetivo da Academia de Ciências de Lisboa e possuidor de Comenda da Ordem do Infante Dom Henrique, outorgada pelo governo português em 1987.Em agosto do corrente ano, veio a lume mais um livro: “Soneto do Azul sem Tempo”, uma bela coletânea de poemas, em cuja dedicação eu e meu irmão Orivaldo Jorge de Araújo tivemos a honra de ser mencionados, o que nos causou grande satisfação.A magistral casa de Machado de Assis ficaria engrandecida, ao tê-lo, com todos os méritos, como um de seus ilustres membros, inclusive já foi premiado com distinção, em duas oportunidades, por esta Academia, em face de ótimos trabalhos sobre Olavo Bilac e Machado de Assis.

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