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Mulheres: assumam protagonismo de suas histórias

Hoje é 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Neste ano, comemoramos 90 anos do direito das mulheres ao voto. E o que a política tem a ver com os problemas que as mulheres enfrentam diariamente?

Tudo. Pela política, conseguimos votar leis para endurecer as penas aplicadas aos diferentes tipos de violência das quais milhares de mulheres são vítimas.

É por meio da política, e em parcerias com igrejas, ONGs e entidades do terceiro setor, que podemos implementar políticas públicas junto às prefeituras, para atender e acolher necessidades das mulheres que são vítimas de violências e preconceitos em diferentes situações rotineiras.

Na data de hoje, comemoramos avanços e conquistas das últimas décadas, mas também precisamos pensar e agir com o intuito de resolver os problemas que ainda sofremos. Que mulheres possam seguir juntas em busca de uma sociedade que alcance a equidade entre homens e mulheres. E essa sociedade precisa ser transformada em segura, acolhedora e respeitosa a elas.

Mulheres são maioria na sociedade, no eleitorado brasileiro e goiano. Por isso, precisamos compreender a importância da representatividade feminina nos espaços de poder e da sociedade, não só nos cargos políticos, mas também no mercado de trabalho, em diferentes carreiras e formações acadêmicas.

“Você não está em promoção, então não aceite tudo”, diz o escritor Carlos Damasceno. Mulheres não são produtos para aceitar apenas o que sobra ou preencher espaços figurativos, sem autonomia e respeito. São capazes e devem construir espaços de protagonismo com realizações reais e efetivas.
Que nesta data possamos compreender nosso papel cidadão de respeitar, incentivar e valorizar as mulheres. Somente assim teremos sociedade justa e democrática.

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