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Flávio Bolsonaro compra mansão de quase R$ 6 milhões em Brasília

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) comprou uma mansão por R$ 5,97 milhões em um bairro nobre de Brasília. A compra do imóvel foi revelada pelo site "O Antagonista". A mansão que tem área total de 2,4 mil metros quadrados, fica no Setor de Mansões Dom Bosco, região nobre da cidade.

Em 2018, quando se elegeu senador, Flávio declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio de R$ 1,74 milhão, sendo que atualmente o salário de um senador é R$ 33.763.

O jornal O Globo, teve acesso ao registro da compra em cartório. De acordo com a certidão de matrícula do imóvel, os compradores são Flávio e a mulher, a dentista Fernanda Figueira Bolsonaro.

Ainda segundo o documento, cerca R$ 3,1 milhões foram financiados, em 360 parcelas, pelo Banco de Brasília (BRB). O financiamento tem uma taxa de juros de balcão efetivos de 4,85% ao ano e taxa de juros efetivos reduzida de 3,71% ao ano.

A assessoria de Flávio Bolsonaro, informou em nota, que a mansão foi comprada com recursos próprios do parlamentar. Conforme o comunicado, parte dos recursos foram originados da venda de um imóvel no Rio de Janeiro e mais da metade do valor da mansão será pago por meio de financiamento imobiliário.

"A casa adquirida pelo senador Flávio Bolsonaro em Brasília foi comprada com recursos próprios, em especial oriundos da venda seu imóvel no Rio de Janeiro. Mais da metade do valor da operação ocorreu por intermédio de financiamento imobiliário. Tudo registrado em escritura pública. Qualquer coisa além disso é pura especulação ou desinformação por parte de alguns veículos de comunicação", afirmou a nota.

Caso das rachadinhas

Flávio Bolsonaro é investigado pelo um suposto esquema de desvios de recursos dos salários de seus assessores quando era deputado estadual da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Na segunda-feira (1º), A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu adiar o julgamento de novos recursos do parlamentar, que é filho do presidente Jair Bolsonaro.

As investigações apontam que o esquema das rachadinhas tenha movimentado cerca de R$ 2,3 milhões. Segundo as denúncias, o dinheiro foi usado no investimento em uma loja de chocolates no Rio da qual o senador era sócio e em imóveis.

Por conta do adiamento, a análise dos recursos que seria retomada nesta terça-feira (2), agora não tem data para ser concluída. Na última semana, a Quinta Turma do STJ anulou as quebras de sigilo de Flávio Bolsonaro nas investigações, por entender que a decisão judicial que autorizou o acesso a esses dados não foi devidamente fundamentada, como prevê a lei.

A defesa do senador aponta supostas irregularidades na comunicação feita pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre movimentações atípicas no gabinete. Além disso, questiona a validade de decisões tomadas pela primeira instância no caso, já que o foro especial foi reconhecido pelo Tribunal de Justiça do Rio.

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