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O advogado Orcélio Júnior, agredido por policiais militares no dia 21 de julho passado, manifestou-se nesta terça, 28, pelas redes sociais para agradecer a OAB-GO, que, segundo ele, deu todo amparo a ele e família, e que foi importante na responsabilização dos policiais flagrados; “A instituição não vacilou em momento algum e só por esse trabalho que os agressores serão agora punidos”, disse Orcélio Júnior. “A OAB-GO sempre esteve ao meu lado desde o dia do episódio. O presidente Lúcio Flávio foi lá (na delegacia) pessoalmente. Deu todo amparo, inclusive psicológico, a mim e minha família”, acrescentou o advogado.
À época, a seccional goiana também emitiu nota condenando a ação policial, exigindo “providências imediatas” do Governo de Goiás, da Secretaria de Segurança Pública, bem como da Corregedoria da Polícia Militar, quanto ao imediato afastamento dos responsáveis pela agressão, abertura de procedimento investigatório “contra todos os agentes estatais envolvidos, para que sejam prontamente processados por crime de abuso de autoridade”. Um ato público de desagravo, com a presença de advogados de todo Brasil, foi convocado pela OAB-GO no local da ocorrência.
Na semana passada, a Justiça determinou a prisão preventiva do Tenente Gilberto Borges da Costa, flagrado em vídeo agredindo com socos e tapas Orcélio Júnior. O outros PMs que participaram da ação, cabo Robert Wagner Gonçalves de Menezes e os soldados Idelfonso Malvino Filho, Diogenys Debran Siqueira e Wisley Liberal Campos afastados de suas funções.
Ao final da mensagem, Orcélio fez questão de destacar que tem “orgulho” da OAB-GO. “Se não fosse essa instituição, os policiais não estariam sendo responsabilizados”, reforçou. E acrescentou: “A instituição não vacilou em momento algum. Não tem rabo preso com ninguém, porque se tivesse não teria feito o que fez por mim.”
Orcélio Júnior também repudiou a exploração do episódio na campanha pela presidência da OAB-GO: ““Entristece-me saber que o meu caso está sendo usado como politicagem pelo candidato Pedro Paulo Medeiros”, desabafou Orcélio Júnior. “O que mais me chateia é o PP ficar remoendo esse fato na sua propaganda, passando novamente esses vídeos (da agressão), criando constrangimentos e trazendo dor minha família tem acesso”, reforça Orcélio, ao lembrar que sua mãe só assistiu o conteúdo de tortura dos PMs após receber uma propaganda da campanha de Pedro Paulo, usando o fato e os vídeos para atacar o atual comando da OAB-Goiás.
