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Kajuru leva à PF denúncia sobre gastos de Bolsonaro

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O senador goiano Jorge Kajuru (PSB) entregou, nesta quinta-feira (16), representação ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que aponta indícios da existência de esquema de desvio de recursos públicos por meio de notas fiscais frias durante os quatro anos da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

O parlamentar aponta no documento que os gastos já divulgados com cartões corporativos se tornaram “ainda mais suspeitos” porque, conforme levantado por sua assessoria, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) pagou R$ 18,9 milhões em diárias aos militares que trabalharam na segurança do então presidente, seus familiares e do vice-presidente da República, o hoje senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), entre 2019 e 2022.

Os valores foram depositados diretamente nas contas dos agentes públicos para custear despesas com hospedagem e alimentação. Kajuru aponta que durante uma visita a Goiânia para acompanhar a solenidade de passagem do Comando de Operações Especiais da capital, em agosto de 2021, 78 militares fizeram a segurança de Bolsonaro e receberam diárias que somaram R$45,9 mil.

Ainda assim, o ex-presidente usou o cartão corporativo para pagar despesas de R$ 63,1 mil. Houve despesas de R$ 33,5 mil em dois hotéis e de R$ 21,2 mil com alimentação em apenas um restaurante. Também houve registro de R$ 5,6 mil de serviço de apoio e R$ 3 mil de locação de bens móveis, ambos sem especificação.

A assessoria de Kajuru constatou que Bolsonaro era acompanhado por 50 militares, em média, mas foram compradas mais de 3.600 refeições em um único dia, em Boa Vista (RR).

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